PARÁ. Governador. Relatorios da estrada de ferro de Bragança: sua reconstrução e Estrada de ferro de Tocantins.Pará: Officnas graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1926. 161 p.
• Pard-Belem, . 9 de Agosto de 1928. Exmo. Sr. Dr. Dionysio Ausier Bentes, D . D . Governador do Estado. Tenho a honra de apreseritar a v. exe. o relatorio da Superintendencia da Viação Ferrell, do Estado, relativo ao período decorrido de julho de 192, a julho de 1928, dentro do qual se remat~r~m os -trabalhos da reconstrucção da Estrada de Ferro de Bragança, procedendo-se- a outros relativos á sua ma– nutenção; attenderam-se os reclamos da Estrada de Ferro Tocantins e respe– ctiva conservação, continuando os trabalhos ele escripforio do projecto do seu prolongamento e, finalmente, proseguiu-se na construcção do ramal do "Caes do porto" que já alcançou o bairró de S. João. Todos esses trabalhos se traduziram por esforços insanos e, dentre os va– lores que mais influiràm para a sua realisação, resultou sempre o decidido apoio de v . exc_. para effectual-os, fazendo jús, ainda uma vez, ao reconheci– mento publico e ás congratulações - a que me associo - daquelles que não se cançam em applaudir os actos que resultam victoriosos. Com os ultimos remates procedidos na via permanente, nas estações de J<~ntroncamento e Castanhal; com a entrega do material restante para a "co– bertura de carros" e afinal com os pagamentos a isso referentes, feitos em apoiices pelo Governo Federal e recebidos pelo Governo elo Estado, median– te os certificaclos de ns. 110 e 111, expedidos pela i.n Fiscalisaçio das Estra– das - fecharam-se definitivamente os trabalhos da reconstrucção da Estra– da de Ferro de Bragança, onde fora.ni despendiJos os 4. 225 contos em moeda .. corrente e 775 contos em apoiices de contos de réis, alias desvalorisadas, po- rém integralisadas pelo Governo de v. exc., - irnportancia essa para aquel– les trabalhos destinada e que vae detalhadamente demonstrada no mappa lettra "A" que a este acompanha. A 'Estrada de Ferro de Bragança acha-se, pois, reconstruida. Não é de mais encarecer esse trabalho . Para medir o seu valor basta a recordação de uma estrada com cerca de 280 kilometros -inclusiv:e ramaes– sc:m estações, sem via permanente, sem locomotivas, sem carros, sem plata– formas, sem rodados e sem telegraphos, isto é, tudo no mais absoluto estado de ruina - e se dfaer que se dispoz apenas de- 4.225 contos em moeda e 77,1 contos em apoiices desvalorisadas para reconstruil-a !
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0