PARÁ. Governador. Relatorios da estrada de ferro de Bragança: sua reconstrução e Estrada de ferro de Tocantins.Pará: Officnas graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1926. 161 p.

16 Estr,ada de Ferr:o Tocantins Ainda por força de contracto, entre a União e o Estado, cou– be .a este as responsabili<;J.ades do arrendamento da Estrada de Ferrd To.cantins que se effectivou a 16 de abril de 1925 com a entrega da u mesma Estrada aos delegados do Governo Estadoal. · Em seguida, por determinação de S. Exc. o Snr. Ministro da Viação, em ·Aviso n. 49, de 30 de abril de 1925, foi em 12 de junho de 1~25 o acervo dessa Estrada incorporado ao da Estrada de Ferro de Bragança, cuja direcção me está confiada e nessa occasião, quiz o êlevado entender de V. Exc. que me coubesse tambem a honra de ficar com a procuração da Estrada de Ferro Tocantins, que me dá poderes para representar o Estado como arrendatario perante a União e as demais auctoridades estadoaes e federaes. Cóm o duplo encargo das duas Estradas, ainda V. Exc. houve por bem crear em 1 de setembro de 1925 a Superintendencia da Via• ção Ferrea do Estado, cujas funcções assumi naqueila data. E dahi é que foi o· ponto de partida da cruzada a que se empenhou o Estado para quebrar a tranca que fecha a maravilhosa zona do alto To– cantins aoe destinos que os Estados limitrophes lhe reservam. Menos pela minha designação para superintender os trabalhos da Estrada, que pelo acerto de V. Exc. com a nomeação do distincto engenheiro Amyritas de Lemos para guial-a de perto no cargo de di– rector, - crescerat!l desde logo em torno do nome de V. Exc. os applausos com que se abençoam os actos que fazem de uma esperan– l;a uma certeza,-de uma aspiração uma realidade. E não foram em vão esses applausos porque V. Exc., com os estudos que já estão feitos, por um «tour de force?' de trabalhos para o prolongamento da Estrada de Ferro Tocantins, póde desde já garan– tir que breve responderá a essa interrogação cravada no meio da mat– ta,..:...:que é a ponta de uma linha com 82 kilometros de extensão, mor– rendo inocuamente no silencio da floresta, -responderá com o arrojo da· abertura de um caminho que servirá, ao mesmo tempo, de leito para a «linha que reviverá», como de lição áquelles que desconhecem o ·valor de uma vontade. Para a abertura desse caminho ou seja da estrada que vae li– ,bertar a zona do alto Tocantins, secularmento fechada pelos traves– ;sões, saltos e cachoeiras, já f9ram adeantados 30:000$000, por or– ·dem de ,V. Exc. para auxílios ao inicio dos trabalhos que já princi– piaram rumo de Jatobá,-a estação terminal que representa para nós, modestamente, a nossa Jerusalem cubiçada. E' o trabalho de maior vulto que se realisa presentemente na esphera das attribuições da Su– perintendencia da Viação Ferrea do Estado, embora com o concurso do;municipio de Marabá. . Entremente desenham-se os trabalhos de campo dos estudos do prolongamento da estrada, para organizar o projecto que, concluido, terá que ser submettido á approvação do 'Exmo. Sr. Ministro da Via– ção, satisfeitas as permissões do contracto. Continuam tambem os trabalhos de reparação da linha que me– receram o maximo empenho do ·Director da Estrada, como se nota na · relação dos serviços feitos e que remetto a V. Exc. em annexo n. 25. O orçamento· para a reparação da linha na importancia de . . 1.311:861$309, já approvado pelo Exmo. Sr. Ministro da Viação aguarda as determinações de V. Exc. para a sua respectiva execução. Resta-me ainda prestar conta a V. Exc. da verba de . . . ; .

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