Relatorio apresentado ao Sr. Secretario de obras publicas, terras e viação

- 168- portancia de quarenta e nove contos duzentos cincoenta e cinco mil seiscentos e noventa e oito réis (49:255$698). Deu-se no mez de Agosto um desfalque de dezoito contos no-· vecentos noventa e dois mil réis; ( 18:99:?$000) nas rendas da estrada, pelo contador da ·mesma, que deixou de entregar ao thesoureiro, du– rante quinze dias. a r enda que lhe passou pelas mãos para a conferen– cia, pelo que este ex-empregado está sendo processado perante o tri– bunal competente. Requisitei-vos a tomada de contas do thesoureiro, dos ultimos dois exercícios, para o que foram designados os dois empregados do thesouro que estavam ve rificando o desfalque do ex-contador. A escriptura ção da contadori a, pelo esforço do actual contador, achava-se em dia, a ssim como a do almoxa rifado, que é feita pelo offi– cial da via permanente. Trafego E sta divisã.o, competentemente dirigida pelo chefe do trafego e locomoção Theodomiro Martins, foi attingida pela crise, accusa11do uma diminuição na renda de exporta<;ão de madeira, tendo porém o tra nsporte de passageiros, bagage ns e mercadorias, augmentado, em r elação ao anno de 1900, o que fi ca esclareciJo pelo quadro n. 3. Pelo exame das cifras do numero de passageiros transportados, vê-se que a estrada d e ferro de Bragança está formando o seu proprio trafego e apesar da retirada de muitos colonos e emigrantes cearenses, a população á margem da estrada tende a augmentar, provado pelo augmento no transporte de mercaclc..,rias e passag eiros. Os q uadros n. 05 5 e 6 demonstram o pe rcurso do material rodante em sua totalidade e nas media s, como o de n. 4. a despesa da tracção (pessoal dos tre ns, combustível e lubrificante) d'onde r esulta uma mc– dic1 d e mil duzentos noventa e sete réis (1$ 297) por trese kilometros e de ce~to e oitenta e dois réis ($ r82) por kilometro-vehiculo ou 45. 5 réis por eixo. A tonelagem total, inclusive passageiros que a estrada trans– portou em 1901, fo i de 55 .819 tonelada s metricas, r equerendo este tra nsporte um peso. morto de 162.880 toneladas, inclusive os tenders das machinas. A di scordancia enorme entre estes pesos tem por orig em o tra– feg o e special r:leterminado pelo meio a que serve a estrada e ao qual t em de obedecer, como seja: r-Carros fre tados para tra nsporte de madeira, que sobem va– s ios e nunca podem completa r a lotação de dez toneladas, pela natu- r eza da carga. · 2- A carga de re torno de frasqu eiras e barris vasios com pouco peso e muito espaço nos carros de mercadorias, a ssim como cheios não j,odem ser arrumados para completar a lotação do carro/

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