Pará. Provincia. Relatório apresentado a Assembléia Legislativa Provincial na primeira sessão da 19° legislatura pelo Presidente da Provincia do Pará, o Excellentissimo Senhor Doutor Pedro Vicente de Azevedo em 15 de fevereiro de 1874. Pará: Typographia do Diário do Gram Pará, 1874. 95 p.

possuirmos umlazareto. Esta providencia, potém, cessou em novem~ brn, em virtude de reclr1mações do commercio, e pol'que os navios · traziam lodos suas cartas lim1Jas . O serviço da vfüta era feito 1.-1111 urna Jauclia ;í Yapur du arsenal de marinha. mas tendo :i mesma soHrido uma avaria na belice e fi– cado imposibilitada de continuar a l'nnccionar, foine1.:essario contrat:– tar dous ueqnenos v.ipores de propri~dade parti~nlar. Pelo mappa· ànnexo rnrcis quantos navios entraram e :sa1üram (!o porto durante o ultirno anno, :;uas uacionálidarlcs, qualidac1es, pro- • · cedencias e destinos. Como os navios que de;rernim dos portu:~ do lmperio, nmn sempre tiramcartas de saúde, não foi possível incluH-os no mappa que sú– menfo refere-se aos qnc foram onwntradus com a competente e,arta. Cm1sta Jo mappa aprc:,;eulado pelo doutül' cummi:,;sario S:·accinador, que durante o anno de ·187:3, foram Yaccinadas ucsta capital 1,0ü?i pessôas livres e 139 escravas: ao todo 1,'t~H . Destas, 64,7 eram do sexo masculino, e 587 do feminino . Do total tireram vaécina regular 741, crn 'i;t ficou ell;i sem, re– sultado; e em 4iH pessoas ·não foi ol:iservada, Este limitado mnnero de vaccinados em 11m ,uuto mn que reinou tão duramente a epidemia da Yaríola, é, segundo cre o doutor commis– sario, devido pdncipalrnente á publicar.ões aqui feita:,; na imprensa, em que se sústentou r1ue << a vaccini, ernqqaut o reina a epidemia va– riolica é prejudicial, t:iorq:ue predispõe os vaccüiados a serem infi- cionados pela mesma vari<)I,/. " · Se.ia ou não por essa causa, u que 11ão deixa tle ser lambem ver– dade é que em geral nil1guem Jemhra-se da vaccina senão depois que a epidemia da val'i ola se tem declaralloJ e 11° esse caso por maior que seja o zelo e diligencia do Yacciwidor não ser.'t po:;sivel ter toda a populllção ,accinada. . · , Este bcneJicio é d'PsS t'.:, que defom ;-;er fPilus aimla é0Htra a \ on– lade dos que o tem de recebei:. O Pará jú se acba en1 C'eetó gráo de dviíisaçfü,, 1ua::.: a d.asse me– uos favorecida da fortuna, o pur isso mesmo menos illustrada, aimla muito ·se reseHte Jas crew;as í-iJü:nlas dos índios, seus avós. e entre estas crenças existe a de rnales iuiaginarios jnoculados no cor- · po cmn a vactina; e é pot· e ..ta ratão que fogem :t este pre~en 1 ativo, e qua11do são obrigadl);; a reeclJel-11, empregam· tndni< qne julgam propriós para inutfüsal-o. • · · (< Vi mais de um ~oldado d1> GOl'JJll de polida, uiz'o doutor iuspector da saúde publica, que, logo depl)is deVàtcinado, lá ia em fJrocnra do riu, e alli .chegando banhava-se e friccionava as pequenas iudsõe:s, onde tiiíha recebido a vaedna, com saMo (: arci:1, dcpoi.;;, tlê as. es– prnmer até fornecerem sangue." \ \ \ ~ \ . \ \ \ \

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0