Pará. Provincia. Relatório apresentado a Assembléia Legislativa Provincial na primeira sessão da 19° legislatura pelo Presidente da Provincia do Pará, o Excellentissimo Senhor Doutor Pedro Vicente de Azevedo em 15 de fevereiro de 1874. Pará: Typographia do Diário do Gram Pará, 1874. 95 p.
- prestar serviç-0~, depende em tudo do zelo e actmdade d.i.s autorida- des policiaes, e não sei se nesta provincia, em que luta-se com diffi– c□ldades para encontrar em muitas freguezias pessoa habilitada para o emprego de subdelegado, a. ponto de estarem sendo constantemen– te distrahidos do corpo de policia officiaes para exercerem esses car– go~ por commissão, será realistH'el senwlhante idéa. Agora, que ~ mais· fadl obter quem se preste a servil' na policia em :ma propria cidade natal, debaixo do mando de pessoas conheci– das , e sem os rigores de uma policia cmBtituida á imit.1ção de forças de linha, é o que não resta düvida; mas se a autoridade policial 3 quem co.mpetir.a direcç~o dessa policia não fôrdilígente e caprichosa, f'l!a não só deixa de sêr util á localidade, mas ainda seus resultados :-ão perniciosos, como é facH de calcular-se corndflerando a 11aturcza t'~pecial da institufoão. Não vejo cónvenieiida em 1htrem ·.;::; proYincfas a seus corpos de µúlicía a organisação de pequenos exertitos, com c:-;tado maior e me– nor, · commanctantes .grarluados com postos superiores, grande offi– dalid'ade e tudo mais que rcqmwem as leis militares, porém que não deve ter applicação -á policia, que é uma creação à parte, regida por leis provinciaes. sem os onm e nem as prerogativas do exercito. A autorisação para refonna-do corpo, a ser rlada, deve ter em conside– rarão esse pensamento, aliás muitas vezes repeti.do pelo .benemerito estadista ·visconde de Uruguay, de eternas recordações para o Brazil. , Pelas informações do commandante, a que já me referi, verefa que o estado effectivo tlo corpo, presentemente, é Je duzentas e dn– coenta e seis (256) praças, inciusive o:-- officiaes íoferiores, de onde deduzindo-se 69 pra~as destacadas no jnterior, 19 à ordem de diver– sas autoridades, rn em serYiço interno do corpo, U camaradas. to doentes n:(enfermar-iª, . a .corri licen1;.a. l ausente e -1; em prisão por d~verso:;. motivos, ·feduz-se .ª UJ o ypmero de pra~as em quartel promptas para todo o serviço de pol1e1amento da capital. Ora, des 0 conte-.sc ainda as praças ocrnpada:< no sel'.viço dial'io chi guarda da ça– deia, d,aJ;ecret.:1ría da policia, quartel, r patrulha nos pontos mais ihl– portatJJft~ :O,fffütoral, e fica reduzido a õi o numero de praças para .is patn11ha:;;;,Ili)1;,tm1v:1s, isto,é>, :pani 11 policiamento do~ quatro gran– des districtos; d~~ta ,importante c..ip\td, desde ás 6 horas rla tarcte até ás o da manhã. · A -d,efici0ncia da ·fürra, poi,;, ú· por demah:. sensi\'el e. redarna promf)tas nn1Yide11da~. · Co1Ítlngentes de llnhà.-·Seguudo um mappa. que em i do corrente mez foi~me fornecido pelo comman<lo das armas, i>.xiste na provincia a seguinte força de linha : n.º bàt.alhão · d'artilhal'ia a pé,-'--Estado effectirn 226 praças sen– ílo: pr.-0mptos 30, em diff.erentes desHno~ 160, recrnta.s 12, r,om li– teiwa e doentes 10. presos ·14:, H.üd' infanfaria.~li~stado etl'edini -i3,J, .6endo: prornpto;-; l!d, \
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