Pará. Provincia. Relatório apresentado a Assembléia Legislativa Provincial na primeira sessão da 19° legislatura pelo Presidente da Provincia do Pará, o Excellentissimo Senhor Doutor Pedro Vicente de Azevedo em 15 de fevereiro de 1874. Pará: Typographia do Diário do Gram Pará, 1874. 95 p.

/ -16- ora tenho noticia . 0 processo da cleirão ·çorreu e terminou regular– mente, sem a menor alteração da ordem puhlica, e tendn sido .man– tida a mais rornplrta libr,rdadP cio voto. Pelo relalorio que a este ac(lmpanha, e que me foi apresentado pelo dr. clirector geral da i!1strncrão publica, YOsso digno coUega, ve– rei:-; a ,;,.:fa!i"-lira desli· irnpurfante ramo d,1s negocios da provincia. Se rlla t'· mais ,ou nwnos c0l'ta. Yi sto que .nfrn pócterá ser perfci la, rnusa impossível t11' conseguir-se. tendes que o Par;i se acha bastante adia111 ado ~1 respeito d a frcqucnda ,bs esrulas 1., que não ó sua po– pulariío das qtíe menos n1irlão no culliYn iu1e!le(·nrnl da infanda. Cum– pre, porém. e:-;arninar se i~ssa est,iti~tica não falha, se esses profes– sorfs espalhados em um tel't'ilorio v,1s!11 e dr':-:povoiido não aliusão. por venh1"'\l, <laudo inl'urlna(úPs exageradas, :solirr· n numeri• • de :,lmm1os qne frequeutam suas esrolas. • Aü1da isto 1ião é h,1slan!e. Dado me:'lmo vor a,erigu2,do esse graitde m1mC'ro de üiscipulos, e a não pequena clrspeza . que faz anuuainwlltü a provinci<1 com o professorado t~ seniçn rias rscolai, uão podeis tleixar de larlo os rossos cuidados rnm relacão à instruccãu. i\'ão tenho tempu para "rnnltecer l1m1t o seu esLado, preciso fazer um estudo especfal de tantos regnlamcnlos exí.stentes, alguns revo– gados qnasi antes de ser poMus "m execução, e todos antes que a experiencia tivesse niustr.idn suas lacunas on imperfeições, de modo que só mai:s tarde, com algnns mezes ele administração. pelu menos, é que , o~ poderei oticreet-· r c1nisiclera(ões maís dctallrndas, sobre um àssumpto tão rnomentosu. Desde j:'.1, porém. julgu couwníente vos dizer, r1ue o professo– rado não pútle e;;tar llabilitatlo, em regra, para o ensino. Ou pelo modo por qne são pni,·ülas as cadeiras _aelualmenle, ou pela falta de uma usrola 1wrmal que e1H11·ecla tilulos · de iiauilitaç.ãu depois de um cur:-;o regular de alguns annu:<, ou pela nenbuuia Yocnção de professores que procuram o empregn, niio porque se julguetn capazes de exercei-o , como deYcm, mas tiuicarneute pelos Ycncimeutos roul que t.:OJ1tam, visto que, por nussa desgraça. · o fonc.cionalism i) publico Yai absor– vendo todas as aspirarões em nusso paiz, n certo é qne se o numero de aiumnos t'.1 elevado. a ellc· 11ão rnrrespnmlem ns proveitos tirados da es\:ola e 1wm a iustn1eção vrimaria está disseminada, como pare– ce, e eomo coi,vern qne YP11ha a estar no rnai:'l proxi'rno futuro. Sei que Lendo sitlo feila !ta lJo poucos dias, dura11te a administra– tão do 3.'' Yíce-presi0m1te. o cxm. sr. dr. Cruz, uma reforma das esco– las, naturalmente frudo ele Cllllhecimcntos e experiendas d'estes· as– sumptos, . por iss(I que seu autor, sendo filho ela prodncia e ()Stando envolYido na ,ida :ir.ti.n da politicn n dos m·gocios, mais que nin~ ..

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