Relatório apresentado ao Governo do Estado Exm° Sr° Dr. Augusto Montenegro pelo Dr. José Paes de Carvalho ao deixar a administração em 1° de fevereiro de 1901. Belém: Imprensa Official, 1901. 123 p.

-90- "- De accôrdo com a reforma geral da instrucçilo publica pela qual foram instiluidos os agrupamentos de escolas, foi constiuido o predio do grupo escolar 0osé Veríssimo», ini– ciand.>-se assim a construcção, que deve ser continuada, de edil1cios apropriados para as escolas publicas. O mesmo caracter de interesse colleclivv, pelo qual se re– coni rnendarn esses estabeler:imentos de instrneção, provocou a attenção do governo para as installaçÕ-...., hospitalares que não podiam ser por mais lernpo demoradas. Tive o clesvani!c:imento durante o meu governo de Yer inaugurados tres d'esses eclificios, disposto cada qual o mais convenient.emenle ao seu objecto, e n.:s melhores condições hygienicas. O hospital da Misericordia construido µelo digna Insti– tuição da Santa Casa, auxiliada pelo Estado, o hospital Do– mingos Freire, destinado ao tratamento da febre amarella, e o hospital S. Sebastiãn para o tratamento dos variolosos, am– bos estes confiados á illustracia direcção d'aquella assoeiação, são estabelecimentos modelos, que honram o Estado. As ohras ele reparaçilo, a que se tornou preciso attenclcr, diversas foram e em enochas successivas, clislribuindo-se em differrntes µroprios d;J Estado, laes corno o Palacio do G.o– verno, as Cmnaras dos Deputados e Senadores, o Lyceu Pa– raense, o Forum, o Superior Tribunal rlu Justiça, o Thesouro Publico, a Reparlição de Segmança, ã' Imprensa Official, a Academia de Bellas Arles. o [nstituto Gentil Bittencourt, os quarteis do Regimento, a ~adêa S. José, a Junta. Cornmrrcial, o Azylo de Alienados, a Bihliotheca Publica, a Escola Normal, a Recebedoria das Hendas Publicas e outros. ESTRADA DE FERRO DE BRAGANÇA V A Estrada de Ferro de Bragança é um dos proprios esta– du,0 "s que mais chamam a attenção da administração publica. ! nd ubitavel elemento de progresso, arte ria necessaria para a <>i .- ·ulação em uma zona que sem ella não teria sahido do es i~:-') inculto em que jazia, a estrada de ferro 1:-rtlO póde ser apreci&da tendo só em consideração a explomção pura e sim– ples de ferro-via. A Estrada de Ferro de Bragança pertence á classe das estradas que são construidas para beneficL-'ll' e povoar terre- '-' --:.

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