PARÁ. Secretaria do Governo do Estado. Relatório apresentado ao governado do estado pelo secretario Manoel Baena em janeiro de 1897. Pará: Typ. do Diário Official, 1897. 288 p.

-245- Para a execução d'esta segunda parte foi,. de accordo com a auctorisação do Governo, lavrado contracto addilivo com o mesmo arrematante em 19 de Dezembro pela importancia de 68:731$824, rle conformidade com o orçamento organisado pelo engenheiro Bento Miranda. O caes foi projectado de accordo com o typo do caes já existen– te, orçado o metro corrent.e por 1:013$417, incluindo o custo de 600$000 para um caixão estanque para as fundações. A obra orçada acha-se dentro dos limites de credito como fa– cilmente se verifica da seguinte exposição: O orçamento de 1895 -1896 no art. 8 § 16 consigna a verba de 60:000$000 para o pro– longamento do caes e trapiche no littoral de Carnetá. O trapiche e o concerto do caes absorveram d'essa verba a importancia de 31:538$802, e o saldo reunido á verba de 40:000$ do orçamento vigente. perfaz a somma de 68:461$165, que pouco differe do valor da obra. Ceies dri Prainlw.-Tern sitlo continuamente consignada nas leis do orçamento verba para a continuação d'este caes ; no entan– to não tem sido executada em virtude das más condições reconhe– cidas r.a primeira secção construida, parte da qual já desmoro • nou-se. Do exam0 que, por ordem da Directoria, procedeu o engenhei– ro Pedro Bezerra da Rocha Moraes ficaram evidenciados os vicios da construcção primitiva e a inconveniencia da coutinuação do caes de accordo com o typo então adoptado, como vereis do se– guinte officio : « Secção de Obras Publicas.-Estado do Pará, 8 de Outu– bro de 1896.-Sr. dr. Dircctor.-Cumprindo o despacho de v: exc. exarado no officio junto, de n 45:21, tenho a dizer que examinei o caes da cidade da Prainha e orcei as obras n'elle ne– ces,anas. Do exame minucioso que fiz, deduzo que o caes está cons– truido Je encontro á~ regra~ e formulas seguida~. A pressão das terras a qu3 deve resistir é de 5161 ,k860 para uma área de 6l:l,m~08 do pnramento interno do muro. O alicerce supporta um pezo de 65,k~ti por metro. A expc~sura 'lue devia ter o muro no seu tôpo é de l,m32 e tem apenas ü ,m62. A base do muro nas condições actuaes é de 1,m50 quando devia ser de 3,m1 O. Se ha falhas de algumas pedras no alicerce é isto devido tam– bem ás enxurradas. 0

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0