Relatorio apresentado ao excellentissimo senhor Dr. João Maria Moraes em 15 de julho de 1864

- 7-= cid.a, cm· 0 u dclln nô t gn.famento que 'Ôonfeccionóu para ~ 'Ínstr'u~– çaõ- primari:.t, publicado este anuo em dat;a, do 1. 0 d~ ~arço, :firmB:n– do ~1,s bases de um.a escóia <le te gen.ero, com a poss1vel economia. No art. 29 do r eg·tlla.mento, a que venho de r e-ferir, está o pla– no da escóla, concebido desta maneira : uma cadeira de pedagogia , uroa de grammatica da lingua nacional, uma de arithmetica e pri'n– aipios d.e geometria, um:1 de geog'r aphía e historia do Brasil; nma de callig,:aphia, .e finalmente uma de desenho linear . Disse, q ue á organisaçaõ desta escóla presidio a possivel éCo– roia, e a razaõ do meo conceito é que todas as cadeiras t êm de Bet l eccionadas pelos professore~ do collegio p ar aense, que por certo devem de bom grado prestar -se a, este ser viço , attenta a boa re– mtmeraç:w com que a provincia satisfaz o seo trabalho, e pelo rei– tor do mesmo collcgio. A escóla ~in<la naõ funcciona, e está de-pendente de um r egu– l amento especial ; espero, por ém, que a té principios c1o anno proxi– mo ter emos dota.do a instrucçaõ com este melhor amento mais, que com just a r azaõ co nsidero de m·gente necessidade. A aula de pintur a, unida l\. .ele desenho, creada cm virtude da lei provincial de 31 de desembro do anno passado no collegio, está provida de professor, o qual deo já principio aos s eos tra– b alh os. A aula de desenho naõ é n ova, clla havia sido tr ansferida elo colle– gio c1 N. S . o Ampa ro par a. o lyceo p~u·acnsc, e deste para o collegio paraense; n ova, poxém, é n. cadeira de píntura, o segundo as melhor es opiniões é presentemente impraticavel entrc nó::;; além <le demandar um a r ando dis1)endio, n aõ é basta.nte um só professor, e talvez que tam ce- º . fi do se n,to encontre quem a queira ·equentar, porque uma ou outra vo- caçao pronunci ada 11uc appareça, é preferível que vá aprender e a– per fei çoar - se na E nropa, onde a todos os r espeitos lhe sedt mais pr oveitoso. Parccc- nl.c que o professor, ensinando o desenho, tem feito jus ao vcneimeuto que lhe paga a província . Foi ignah11ente provida a cadeira de musica do collcgio paraen– sc, onde presentcmeu te funccionào dwt ; a cadeira publica já cxis– teutc, e a do collcgio agor a preenchida. No 1ntuito ele u1gari ar o estudo da musica, e ao mesmo tem– po dar trabalho aos dous profi ssor es, trato de chamar de cada uma das cscólas <ht capitnl a um cer to numerô de nlumnos, em quem so descubra decidida pr opensrto para a arte, o que não é raro entre nós: Cr eio que obrando J. 8ht maneira, approximamo-nos das na,.. çõ s mais cul ta~ eh\ Emopn, e cspecinlruentc da AH manha, dando á instrucção prnnana _um cornplcme1!to que lhe faltava. . . Este passo que {lei, o qual ~ou 1d ro dentr~ da orbita de mi– nhas attribuíções, echoo11 nas c~c6las do Mxo fi minino, que nao que– rem ficar privaclàs de um m<'1hor~m ntô . que vão t r as éóla (l() sexo ma~culino; essas escól. 1 deseJão ü:r 1guàlm nto mest.i·-es d mu.. o

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0