Relatorio apresentado ao excellentissimo senhor Dr. João Maria Moraes em 15 de julho de 1864
• - lã - mento de esJolas que péque por demasiá, eneste sentido iten.ho .:p1·0.pos'– to a creaçao ~lellas., :to~a a :vez ·que !Se me· ,couiv.en' Ce que ::em ;u m l0g!fl11r dado ~ poss1vel r eumr em- se de quinze· a; vinte alumnos . E veud:de_ que creada a ,esc6la,. a necessidade 411e deu aragem á sua creai;ao ru~da naõ está satisfeita; cl'l'.l'.Dpl"B 1pro el-,a,, e .é onde eu encontro a maior, senaõ invencivel di:fficuldade. Pretendentes ao ·logar ,de mestre ,es.c0la ;é· cousa <d:e que nao ha falta, mas d'entre a graincle copia d'elles, ié .raro .que ·se en'C0ntre mm . capaz de ·comprehcnder o alcance do _emp1 ego que aispú:a. No entanto, éomo os homens se não formam rde um momento para ?uti•o, é fon;oso lançar mão ·dos que se v.em @:Íiferecer, :e ~ este r espeito devo confessar a v . exc. que mais v. ezes e rro cl.@ qtm :acerto. N A ;ve~·dade é. que, s_alvas muito poucas e boru·osa:s excepções 1 nao possu1TI1os amda o :verdaden·o :mestre es<Zóla; :teDíl.os, Jsim, o anes– tre-e.:111pregado-publico, que dá escóla diariamente para fazer jlils .aos vencrmentos que a lei lhe concede. Este, por certo; que não .é ,o mestre, tal como deve sel-o, .e tal .como é preciso que (l) seja. Mas os pretendentes ao magi steJ:io 1 justiça. se 1hes faça., ·não· costumam enganar· de um não me lembro que tcrwa proc,ru,ad(l) o, emprego de mestr; , levado por vocação ao magistcrio; gerálmente pr?curam ser mestres para t er com .que sustent~r: 1:1-ulher, filhos, pais, mães, irmãos &c.. &e.; é verdade tambem, e JUSt1ça; s.e me faça, se o~ propouho .é porque não os ha melhores . . . . . Por semelhante motiv.o a instnacção que é di tnb111da por rpcr– to de 100 escólas, não a,presenta quasi que :i;es1,.utado algum, . á vi ta do~ exames .que nellas se procedem anrrualmente, como mara para adiante tratarei de o demonstrar. O meio que diviso para sanar este ro~l ?stá no _estabelecimen– to de uma escóla, normal, que é o uníco v1v.eiro possiv.el de profes- sores do .ensino prirnarw. . Abstrabindo desses mestres interinamente nomeados, quas1 to– elos .sem h abilitação alo-uma encontramos é verdade alg1-ms profes– sor es effectivos sufficie~t em~nte habilitados, isto é; -po ~suindo co– nhecimentos elas mater.i.a,s que nas es ·ólas são ensin.a~ai:;; .mas at? a e tes falta a instrucção profissional, supprindo- a romto imperfu1ta- mcnte a pratica que vaõ adquirindo. .., .· . Q uas i que assevero, que uma só escóla. nao p~smmos onde se ve,1am reuniu.as t oda · as condições, que se faz.em n1;1st~r em uma-e~– e61a, para qu se posstL djzer r egularmen te con st1tu1da e em cu-– t u: rv t.ancia de preencher satisfact ori ament_e O seo ~; -~~ algu~~ vez se <'nc<mtra. no mestr e O homem d estinado a }JI epan n o e, pu 1- to, o qu , dC' todo se naõ encontra é o pae ou mãe, que tem de fo1·– mar o coracão P~lrcce; poi1:1, á vista do que tenho dito que é de incleclinav 1 1 ccsi:ndade O n tal 1 • t .3 ·uma e scóla norm nl ou escóla para , ", ~e ec1men o ,,. . ~ l - é 1 h fi rmar lliebti·e qiiem esta necess1c.ta( e nao ~ escon e- , e v. exc. a
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0