Relatorio apresentado ao excellentissimo senhor Dr. João Maria Moraes em 15 de julho de 1864
-21- V; exc.ª sob pl'oposta de.,ta directoria,julgóu acertado fazel-o substí~ tuir por um vice-reitor, para este fim expressamente nomeado, vis~ to como a :mbstituição de que trata o regulamento, do reitor pelo 1. o censor, é unicamente para o cazo de um ligeiro impedi– mento de alguns dias, pois não é de suppor que, á vista das attri– buições que no collegio exercem os censores, quizesse o regulamen– to, que no caso de prolongado impedimento do reitor, fossem elles 05 seus substitutos. Attentas estas r·azões v. exc. nomeou para vice-reitor, o revd. conego Antonio Feliciano de Souza, que por um excesso de abnega– ção, muito bem entendida, contentou-se de receber pelo seu traba– lho~ gratificação que percebe o reitor, que é de 800iooo réis annuaes, gratificação que é tambem a que tem o 1. 0 ou 2. 0 censor, quando a qualquer delles compete tal substituição. Foi nomeado capellão do collegio o revd. conego Antonio Gon– çalves da Rocha. Este logar não havia sido preenchido, mas tam– ~em a sua fal_ta não se fazia sentir, porque dous sacerdotes que tm,hamos no rnternato desempenhavam as suas fu-:.1.cções; como po– rém offereceo-se um pretendente, que me pareceu muito no caso de ser nomeado, entendí que não devia emendar a mão de quem fez e approvou o regulamento em vigor, por certo muito mais habilitado do que eu, e assim fiz a proposta para o preenchimeto de t al logar e uma vez mais mereci a honra de ser attendido; pelo que o rvd. conego Antonio Gonçalves da Rocha é hoje o capellão do collegio Paraense, cujas funcções desempenha muito satisfactoriamente, segun– do estou informado. O logar ele medico é que permanece vago, não tendo sido pro– vido desde a sua criação, não que seja logar inutil ou desnecessarioj mas porque sendo professores do collegio não menos de tres medi– cas, estes de muito boa vontade se tem prestado a acudir os alum– nos enfermos, . Ultimamente tendo fallecido um alumno interno do collegio, os maldisentes, qne os temos em grande cópia, quasi que me levão a fazer a proposta _rara o }?reenchimento deste I~gru·, espalhando que a morte havia sido occas1011ada por falta de cmdaclo, e porque o es– tabelecim~nto não era diari:::imente visitado por um facultativo. Não tendo feito a proposta no primeiro mome1:to ~e d~splicencia, causada por esses ditos adrede espalhados, que nao tmha.o a menor sombra de verdade, porque fui testemunha oculru· _do desvelo com que esse menino fôra tratado antes de sahii; do collegio para uma caza de farnilia, tive tempo de reconsiderar, e menospr~s~n~o, C?°:1º costill:10 a essa falsa opiniaõ que aspira. os fóros de op1ru~o publica, persis– to no meu modo de pensar, de que o logru·. de medico. só deve ser pro– vido quando sobrevier O concurso de cncumstancias que me leva· >:-aõ 1 a propor o provimento do capellaõ, . . . 0 Os dous logares de censores saõ hoJe servidos, 0 L pelo que F
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