Relatorio apresentado ao excellentissimo senhor Dr. João Maria Moraes em 15 de julho de 1864

-17-- f para acuclir á necessidade elo ensino; , ua extensaõ b tal qu com menos de t res escolas naõ p6de ser supprida es$a nf\ce~. idade. • Be a escola publi ca que funcciomt em S. J oaõ está bem loc::ili– f sada para os moradores cornprehendidos entre ella, a travessa da , Princesa e a continuaçaõ da rua do Rosario, e p6de attraliir maior ~ numero de alumnos para a escola rural, naõ p6c1e aproveitar aos ~ habitantes do r esto do districto, que sendo a parte mais extensa o • mais popnlosa se r essente, entretanto, da falta de escolas para ins– ' trucçaõ do sexo masculino. » En entendo que a r eclamação está bem fundada, e que assen– ta-se em motivos muito justos~ Falla o delegado em outra parte de sua exposição na accu---– mulação de meninos do 4. 0 districto em esc6las de di tricto extra– nho: em r azfio da g rande di~tancia em que ficüo muitos pontos quer do sitio de H. João, onde esM, a esc6la rural, quer do arraial de Nazareth, ou suas immediações, onde tem de ser collocada a no– va esc6 la . ' · Esta a.ccumulação opera-se effactivamentc, sobretudo nas es-– c6las do 2. 0 dtstricto, uma dn,s quaes t em matriculados l ~(J alum– nos, e outra 82, e um bom numero dcste.s alnmnos pcrten,ce ao 4. 0 dist ricto. ' · A out~·a esc6la, cuj a Cl' ª'::iO é r eclamada, é na populosa f ·e– guesia de S. Caetano de O divella s, escóla destinada ao sexo femi– nino, a qual, a julgar-se p ela ma.tr icula. e fL·equcncia d 1, do sexo mas– culino, é se~ duvida a lg n mn m nito necessaria. Com quanto a éreaç:1.Ó de esc6la pertença i presidencia, e n5'.o havendo motivo.E! nan1, c.luvichu· que partindo desfa di.reetoria uma J:>roposta nes te sentido, f~ita con~ j1:sta ra~n'.o, seja de. attendida, como ainda nenhuma, o foi, trato nesta, oecnsu'io deste assnmpto por cansa da verba que teÍJ:\ de ser votada, p ara este r amo de FÍcrviço . Tendo mostrado cm, outro h1g-a.r dest relatorip, 'a grande des– pesn, que faz a provincia, s6 com a instrucçã,o primaria, e me pare– cendo que essa despesa n ãu deve ser augmcntada, não porque a província a não comporte presentemente, mas porque não h,L cer teza de a pou.er comportar p a,ra. o faturo, eu seria contradietorio se tratas se de q ualquer accr escim.o nos vencimentos dos profes. sares; entretanto julgo qu podia-se ao menos igualar esses venci~ mentos, e quanto á g r[ttiíica,çao de exercício ser ella concedida ao professor seg undo a, frcquencia dn e cóla, porque me parece que deve t er maior gratificaç,1o um professor, cnjn cscól::i tem 80 ou 100 alumnos, qne um ontro qne n ·10 cn ina a mais que 15 ou 20. A differ ença dos onlcnn.clos é de 100 , 000 róis cm cada classe; as– sim, tem 500$000 r '-is o professor d~ 3." clnsse, G00$000 r6is o cl 2. n, 700$000 réis o de 1. a, e tocloR a grn.tifica,ç. o de 100$000 réis; seji\o poi~ os ordenados io-tmlados, sendo, par:.t todas a claRses, de G00S000 :céis e a gniti~c~çfto tenha o minimo de 10osooo r6is €' o ITI[!'{ll1)0 c1 e E

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