Relatorio apresentado ao excellentissimo senhor Dr. João Maria Moraes em 15 de julho de 1864

- 15 - Eo'ues · para o 3. 0 o rvcl. vigario padre Manoel Ignacio da Silva Es– pi;dol~; e para o 4. 0 o 1. º tenente reformado cl'armada Francisco de P aula Barr to. De cada um d.estes delegados tenho já recebido provas muito sio·ni:ficativas do empenho com que pretendem desempenhar as suas obJ:igações, e v. ex.e. bem sabe de quanto podem servir estes auxilia– res, sobretudo achando-se como se achão r evestidos pelo regulamento cm vigor ele attriblúções muito importantes, quer em rel açaõ aos professores, quer em relaçaõ aos paes e educadores, naõ só para os aconselhar , como para os coagir a que façaõ procurn.r as escolas seus filhos e tutellados. A' r espeito dos delegados do interior da provincia, se alguma cousa fosse obrigado a dizer neste logar, seria a repetiçaõ do que hei dito em meos relatorios anteriores, e com especialidade no do anno passado. Salvas mui raras excepções, no geral naõ alcançaõ a altura do seo emprego; uns por nimia condescendencia e outros por não quere– r em cr ear indi sposiçoes com os professores, chamando-os ao cumpri– mento de seos deveres. Presentemente ei:;t."i.o um pouco mai alargadas as attribuíções dos delegados; elles alugrí,o cazas para as escolas e podem applicar certas p nas aos profo ·sor cs, o 'J.Ue cl'antes não era ele sua competencia. Repito, pois, que serião estes delegados muito valiosos atuiliares e todos ellcs se compcnetra.'sem das obrigações, cujo cumprimento a lei tem posto a sco cargo. A razão que dou pm·a o alargamento da e phera ele attribui– ções elos delegados ó ,L :mppressão do logar de inspector geral ,das escolas, c e •.'a razão, segundo o meu modo de entender, é procedente; as im como tambem con idero a suppres ão daquelle logar medida acer– tadissirua, e cm bcncfieio dos cofres provinciaes , que estavao sobrecar· r eo-audo com essa sine 'ura, que custava-lhes annualmente cerca de o é' 2:~ÜÜiÜÜÜ J" ' IS, T em sido feito e ·te auuo êlS escolas ttm fornecimento mais avul– lado ~o que os annoi:; ,mteriorc::i, ele objectos que ás mesmas são ne– cc:-, •anos. l~:4 tc fomecimento, egundo a letra da lei, é para os alumnós e alum– nas pobre::;, mas nas escolas publicas, todos, com raras excepções, são pobres, e por isso sta de ·peza tende a augmentar-se com a maior fr qnen0ia que houver nas e colas, e com a creação de novas. Quanto a mim, é de justiça que se faça esta despeza; della de– pende a regulm:idade dos trabalh~os esc?la1·es, e como a instrucção primaria é obngator~a, que se nao ?bngu~ tambem a quem nada possue a comp~·ar <:bJectos, que uao unportao cm tao ponco como parece á primeira vista. . . O fornecimento e t anuo tem sido feito a 59 e colas, e mais ao cn11C'gio dr Nossa Senhora do Amparo, que tem dua cadeiras; cerca, o

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