Revista do Ensino - v.1, n.6, 15 fev 1912
404 REVISTA DO ENSINO ? Heterogcneas correu tes ethnicas, de reconhecida inferioridade moral, reunidas sob a in fluencia de um clima, onde a tempei·atnra elevada e_ª excessiva electrização da a tmosphera prediSJJÕem :í indolenci~ e á volupia, amalgamaram- e, fundiram-se, produz indo o brasileiro actual, mdolente, V~– luvel, sentimental e voluptuoso, cujo temperamento la ·civo estúa fremen ~ na exuberancia elo lyrismo nacioual, desde o espont[l.neo e pitoresco trovai dos rhapsodos auonymos , que ao som da viola descantam nos absco;sos recessos dos sertões patrios, até us requintadas e fúlg·idas estrophes de Bi n~Í .E. a um povo .as_s!m, em cuja alma rug'em, revoltado_s co~trn; 0 fità~ domm10 de uma c1v1hzação de quatro secul os, os n-rosse1ros inshncto d · · · b b • o mesmo uas raças pnm1t1vas e roucas poder- se- á porven tun i. precomzar systema de educação praticado ~elas "'entes que ha millenios, desde as re– motas migrações aryanas, estanceiam 5 nas fri as 1 reo-iões da Europa septen- trional? · "' Não. . e f · d • os nos- 01~ essemol-o sem <lese bidos rubores, que não é subterfugm O) l sos defeitos que os eliminaremos. : A · · ' l d · ecessaua prom1scmaac e os sexo nos estabelecimentos de ensmo, u lh . aos povos germanicos, onde- ella mino ra e a11laca a rudeza innata queB. e~ herdaram os · d . . · · º no 1a . · asperos conqu1 ta ore do 1mperio romano, e pern1cios,. ' . bi- t!, o nd e uma ra ça enervada e lasciva precisa de retemperar-se 110 aro ente aust~ro d'um longo apprendi,mdo moral e physico. l . I st o e O que todos sen tem, embont o d issimulem receicsos dus a~att.1cªo mas com qu f · 1·<l d ' . · u·10 1 d e ª n vo I a e e a ganancia irmanadas 110 mais unpa os apostolados fui · ' e dade F . ' nun aru os que têm a coragem de dizer a ver ' . · • nov1·a'aedltz~e1L1~e as boas doutrinas, não obstante os esgares do _rncltlcal 1su~~ eno ào de alfim d · · d · · ciona a · ser que B. . 1 omiuar vence oras a consc1encia na . ! . ções do bom O ia st ' empolgado pela vesania da imita,·âo, prefira ás mspua !to enso o~ pa. · . v d no cu superoticioso de ~ud~1 a1101cos ensinamentos ~e pedagogos e~a lt~ os enton· tecedora de I quanto nos vem de fora, trazendo a fascrnac;.ão Hac u1_m •ro tu O francez ou an -"'lo-germanico. te • no 1vro de J é V .· 0 • • • • teressau ti-echo, no ual d os ei1Ss!mo, a que Jª me refen, um 10 •tida- mente a suaqd:sc:nfia:uto preceptor paraense deixa trau sparece_r n1 E' 0 seguinte : "º ça pel~s apreg?~das escolas mistas. . com ares de ousadia, em paiz qun amda se discute, r,u apenas se ensaia, d 8 se- xos, pratica-se no B~:z~~nho a ~rança, .º ensino misto, a coedu_caçdãodo ºmoti- vos conside1·aveis d . ª mais de vinte anno s sem que baJ a ª Subl inhei a pnfa~:e1:xa:, . . . ue já então , ha mais de . ' consiclernvezs porque alli posta ella delata CJ. ·eu· t d vrnte an ' ' • uven1 es a coeducação d e nos, começavam-se a fazer sentir os mco E 11 os sexos. em outra cous,i •d . . 0 ·ade- ª1.n te da qual o nucto1· po e- se concluir da phrase transcnpta, pouc n en1 1nhas d , como se · · ·ã traÇ"' e contundente . . . quizesse accentuar a rna opm1c 0, êl p' elas normas adeantadas IJ ouia O retrato moral da brazile1ra, educa n. . Eil-o: · <As filha d . d . s e mães ~ r ·o e n11ssa e outras devo tas o~~e nao sabiam ler ou apenas liam o seu i()}Juets e outros class1cos do ~as, de':'oram os B,.urgets os Prêvosts, os As netas de av· sentun~ntalismo francez , J1l p i b os que ~ . t ne l ln am na cabeça sob nao vestian1 senão de preto e modesta.meu e, uiJI ehnço atatlo sob o 'que. re os seu s bandós achatados outro toucado q~1~ -eto c éapelinho, rivalizam ute 0 ' um'.1- coifa, uma mantilh~ ou raro, um dJ~l{l e at as m · m copiar • ' ·patJCO anenas e os gesto d O vestuario estapafurdio e esqui ]lidO • 8 espejadc s d'aquell as mulheres, cujo appe
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