Revista do Ensino - v.1, n.6, 15 fev 1912
Ensino Público Escola Normal ( Excerptos do relatorio de 1911 1 apresentado ao Governador do Estado pel o Desembargador Augusto Olympio, S ecreta rio do Interior, J ustiça e lnslrucç.ão Publico). A necessidade ma is palpitante do e nsino publico , e ntre Ó e, a reforma da Escola Normal. n s, A ella incumbe a ta refa de maior respo nsabilidade, no desenvolvimento da instrucção publi ca- a for mação do mestre, - porque é elle ~ alma da escola; delle depende se u progr esso ou sua decadencia . H. Lovelayc esc reveu em sua H is ~owe de l'instruction du p eup le que «é mais fac il cr ea r um exer cito de soldados, que um. corpo de pro fesso res; o que prova custar menos de– fender o pai z co ntra os inimigos ext er iores , que contra esse inimi go interi?r, que se chama a ignoranc ia.J> Não se mventam mestres; preparam- se para esta p rofis– são aquelles que man ifestam tendencia bem defi nida para ella, sem o que não supportarão as fad igas do officio. Só uma educação espec ial póde fecunda r essa te ndencia , aclarando- lhes a noção dos deveres e fa zendo qu e co nheçam sua influencia sob re as futuras gerações confiadas aos seus cuidados . O serviç? maior que o G.ov erno póde prestar ao e nsin o pr imario , •é, pois, olhar com cuidado especia l para o estabele– cime nto onde se prepara o p rofessor, esse gu ia do esp irita e da alma do povo de amanhã, r epresentado na criança de hoj e . Dan~o mo ldes novos ª? -µrogramma primaria, impondo met hodo d iverso no seu ensiname nto, nos cri amos a ob ri ga– çãc de rever o curso no rmal para dell e t irar bo ns executores ara aquelles. . P Não é fac !l a ~rnp!·eza, mas a ella nos ave ntu raremos mun idos já da expenencia que anno e me io d e pra ti ca nos ha fornecido.
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