Revista do Ensino - v.1, n.6, 15 fev 1912
Minha força maior, o throno em que me assento, fórma um bloco de soes, chama-se pensamento. O livro é minha base, a penna uma alavanca que, os cérebros ferindo, invencivel, arranca áureas scint illações, fartos jorras de luz, a fulmin ar o cháos que a esc urid ão produz. Quem minha sombra quer, meu amparo prucurn, J't- tem no meu se io aberto a claridade pura . , Levo das gerações que dormem no passado para as que vão nascendo o nome conquistado . E deste sólio augusto e deste altar divino, · da História em que ful guro, em que brilho e dom in o, no mais alto alcandor do meu gra nde poder, maldi go quem não sabe abrir um livro e ler. Maldigo para sempre o cérebro abjecto qu e não recebe a luz das letras do alphabeto . Bemdita seja, pois, minha missão no mundo! f · Tudo se môva, emfim, das escolas em pról ! Quando a idéa recebe o meu beijo fecundo, tem a força de um Deus , t em o brilho de um sol. Teodoro Rodrigues
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0