Revista do Ensino - v.1, n.5, 15 jan 1912

320 REVISTA DO ENSINO E . t ois da rigorosa inducção dos factos estudados, a ortho~raphia . dm vis a p en·10 do nossa idioma é regirne,n, tentamem, etc., tu o com accor e com o g l.d d .i-: al representada por m. a nasa i a e J.,.lll ·1100-·1 ·mo qne um uso alo-umas vezes secu- O · t ou não se tocar n9 1 0 ~ , 1 b u is ~ 110 prestio-io bíeratico das velhas cousas respeitadas pelo tempo. ar \{°que t' "'Uª já definitivamente constituida e cuja fixação <lo forn~'ls b u1ma rnºsyntacticas se operou ha quatro seculos nessa fu lgurante era voca u ares e . R b b d •omance ·nh t· ta em que ao sopro marr1co da ~nascença, o ac am oa o 1 • , q u1 en 1s , , • 0 . . 1 • toso I . . · d na gloriosa terra de Vm ato , se metamorp 1oseou no mag~s ª ga_ravl1o~uo idioma em que foi moldada a sublimidade épica dos Lus1adas, : 0~\~~r- se uma anomalia grapbica, ~ubstituindo-a por uma corrupção proso– clica, 0 é que não é logico nem plnus1vel. Ferreira dos Santos ·~ .... ~. CURIOSIDADES·SCIENTiFIGAS · Iniciamos, no presente opúsculo, uma série intcressantíss~– ma de curiosidades scientíficas, destinadas especialm,ente á lei– tura dos professores. Não é obra 01·iginal, pois que esta secção da Revista se destina apenas a divulgm· dados e obse1·vações dasciéncia, fraduzindo e adaptando o que se haja esc'rito de mais vantajoso, sob o c1·itério pedagógico. A phophorescéncia no Mar Os animaes terrestres apresentam mui raramente o phenómeno da lumi – nosidade; o mesmo não acontece com os animaes marinhos nos quaes a pro– dução da luz é assaz frequente. T~dos os q~e perm~tneceram por algum tempo a beira- mar, tiveram o enseJo de admirar á noite, ~ que se chama a phosphorescéncia do mar. Cada vaga que se eleva é luminosa e recae formando um jorro de o-ottículas brilhantes como diamantes. " <Assim ~ue o sol ·desapparece no horisonte, conta Alfredo Fredol no seu bello l1vrô o Mimdo do Mai·, inuumeravcis enxames de animá,lculos lumi_nosos sfto attraidos á s1:1-perficie do liquido por certas circumstáncia~ metere– ol6g1cas. Uma nova _cl~ndade surge elo se io das ondas. Dir-se- ia qne o Oceano tenta de _restituir durante a noite a túrrentes do luz que elle rec~– bou durante o dia. Mas essa luz estranha não aclara uniformente o meio em que ella se produz, na~ce_ aqui e alli, numa multidão de pontos que subita– mente se accendem e scmt11Iam. Quando o mar fica inteiramente calmo, parece que se vê em Sua. superfície faiscas brilhantes que fluctuam e se baloiçam, e ?ntre ella_s .C!J,pnchos~s__ fo gos-fátuos que se perseguem e se .cru– zam entre s1. Estas Subitas appançoes , reunem-se, s~param-se, tornam a Jlm-

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