Revista do Ensino - v.1, n.5, 15 jan 1912

306 REVISTA DO ENSINO bespanhoes, Miguel de Mendoza, indígena, José Rodrigo Carnero , Bernardino de P olo, Jose del Castilló ( 1692), J oaquin Magon, auctor da Ceia da cathedral de Puebla. A esculptura consistiu apenas na profus5.o d'obras de oiro· e prata. ou de entalhe em madeira para a compacta decoracão barrominica _dos ,templos. Como architectos sobresabiram J uan Losano de Balbuena ( 1648), J uan Serrano ~1649),· P edro Ramirez (1665), J uan Montero ( ~668_), o bespanhol Juan Gomez de Mora, que adaptou a Cathedral de Mex1co a ordem grec_~– romana e na mesma ordem iniciou a Cathedml ele Puebla, em 1649 termi- nada por Mos'en Ferrer. · No seculo XVID a arte da pintura foi exer cida na escola de Mexico por , Cristobal Villalpando ( 1649- 1714 ), com quem comecou o declínio escolastico, auctor do São li'rancisco no Deserto do museu , Carl os Villalpando, Nicolas Rodrigue z Juarez, J uan Patrício l\forlete Ruiz (1756), Ventura Arnaez, J1;1-an Córrêa, auctor da Entrada -de J esus em J erusalem da cathedral de l\Iex1co, José !barra ( 1688-175fi ), discípulo de Córrêa e imitador de Murillo, de quem ·o museu possue a Sarnaritana e a Adiiltera, mas cujas obras primas são o São José e o Casamento de São_J osé de uma galeria de propriedade privada, o famoso Juan Rodriguez Juarez (1677-1 728), que por um momento volveu a ar te local ao brilho do cyclo culminante de José J uarez e Sebastian de Arteaga, auctor da Adoração dris j]Jagos da cathedral de 1\-lexico, sua obra prima, das series das vidas de São Francisco e de Santo Antonio do mosteiro antonino de Quer etaro, Miguel Cabrera, fecundo discípulo de Corrêa, primeiro director ela Academia de Bell as Artes fundada na cidade de i\fexico em 1753 pelos artistas locaes e adoptada e inaugurada sob o nome official de Acade– mia de San Carlos por Carlos IV (1788 a 1808) em 1791, o qual pintou em 1756 no breve praso de quatorze mezes duas series das vidas de Santo Ignacio em 34 grandes 'quadros e de São Domingos em outros tantos e cuj as melhores obras são o São Anselmo do museu e a serie da Via íJrucis da cathedral de Puebla, Francisco Antonio Vallejo, mestre da Academia de San Carlos e auctor da Conceição do museu e do Ex- Voto da Universidade, J ose ~ lcibar, tambem mestre academico e auctor do J esus Carregando a C1·uz da cathe– dral de Mexico. Na sub- escola de Puebfo se destacaram ú ristobal Talavera P ablo Ta– lavera, Miguel J eronymo Zendejas ( 1724-18 16), auctor do Ch1·isto em 0 1·ação do tem1Jlo do Sacrario de Puebla, J osc Lu ís Rodriguez Alconedo, de quem o museu. da Academia de Puebla possue o auto- 1·etrnto e que por se haver envolvido na revolução da independencia mexicana em 1810 foi condusido aos carceres de Hespanha_ A esculptura teve cultores nos hespanhoes J osé Arias e Santiago San– doval,. mestre na: antiga academia mexicana de 1753, Sebastian Gallegos, ~artoh~o, Francisco :1{,odriguez, J osé Anton io Villegas de Cora ( 1713- 1785 ), 1nt roductor da espec1e na sub-escola de Puebla, J ose Zacharias de Cora (1752- 1819 ), auctor das estatuas das torres da cathedral de Mexico. Na architectura cont\nuou a dominar o estylo barrominico sob o modo do hesfanhol J ose Churn _ghera, de que é typo o templ o churrigh eresco do Saci·ario ~e :M:~x1co, termmado por Lorenzo Rodriguez em 1768. Como arch1tectos,ne_ssa ~ra de faus to local merecem roençílo os hespanhoes J eronymo Balbas e frei Diego de Valverde, os famosos Pedro de Arrieta e J ose Eduardo Herrer~ (1733), J osé Rivera, Miguel Custodio Du ran, Manuel Alvarez Alane, F ranci co Valderrama, J uan de Zepcda, J osó Dan:úano Ortiz, Francisco Guerrero y Torres. Além desses ar tistas de vulto, ereadores vrws nas cidades de l\iexico e Puebla da maior e mais brilhante escola de arte da America no seculo XVII,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0