Revista do Ensino - v.1, n.4, 15 dez 1911

Ensino Escolas isoladas úblico ( Excerptos do relatorio de 19 11 , apresentado ao Governador do Estado pelo Desembarga~or Augusto Olympio, Secretario do fnter1or, J us tiça e lnstrucção Publica). Mantern o Estado I rr escolas isol~das, sendo 7 de 3. • en- 1.ranci a porque fun cci ona rn dentro do perímetro ur bano d est~ capital; não tendo sido ainda possível reunil-as. em grupo _P 0 1 falta de predio adaptavel a e_sse fim no bairro _ond ~ es tao ms– talladas ; e rn4 de 1 .• entrancia , semea das pelo rntenor dos mu– n ioipios, segundo se detalha no quadro estatístico que em pa– gi nas adianté se verá . Em 1 9 10 estive ram providas e funccionando, senão dura_nte todo o anno, parte delle ao menos, 96 destas escolas. A d1 f!i – culdade, muito menor que em passados annos, mas ainda nao de todo removida, de encontrar para todas ellas pro fessores ti tulad?s, é que occasiona a imperfeição e inconstancia na sua rege11cia. Só o tempo trará r emedio a este mal. , Para se ter idéa segura dos r sultados produzidos pelas es-· colas isoladas, quando mesmo installadas em certas regiões es– peciaes do interior do Estad~, bas ta no tar que, sendo ella em · numeros de 92 apenas, exclu1das as de 3." entrancia , apresen– taram no anno passado a matricula total de 3 . 733 al umnos, isto é, 40,5 por escola ao passo que as 145 in sta lladas nos grupos de 2. • e J." entrancias, quer dizer em villas e cidades regista- r am a de 5.381 , ou seja 37 alumnos oor escola . ' E' pre~is~, além ~isso, notar que as escolas isoladas, em grande maioria , fu ncc1onam irregularmente, porque são cons– tantes as fa ltas notadas na_sua docenci a , ao passo que as dos grupos , salvo excepçôes, tiveram viela normal. São estes dado~ que me levam a defender a icléa de r est a– belece r as escolas 1s?ladas, fóra das sédes dos grupos, nos la– gares o~de fo~em reclamad~s, e quando se provar, de modo certo e rnsophismavel, a ex1stenc1a de determinado numero de crianças em edade de frequentai-as.