Revista do Ensino - v.1, n.4, 15 dez 1911
248 REVISTA DO ENSINO P ara ~e não alliar radicalmen te ao vão idéal inglez ou aos dois co– educadores anti gos e eleger livre rumo concorria na razão da força gene– trix da mais pura das democracias em terri tm;io colonial dos unicos aristo– cratas restantes do occiden te a coexistencia de expatriados h eteroge neos de toda~ a.s nações occ identaes da Renascença. Smybert importara a tradição ing lesa. A italica derivou da licção idé– alista á West e colorista á Allston. A visão do realismo hollandez proveiu da colonisação hollandesa de New York e Connecticut e de tamanha importação de obras d'arte a ponto 1e exhibir o museu llleti·opoli tan de New Yor¾. durante a Exposição de 1908 uma galeria de 145 antigos qua– dros h ollandeses r-ertencentes a varios museus, entre os quaes 20 de Fr:mz Halls e 37 de Rembrandt. E a revolu ção, contra Inglaterra, em que Washing ton alcançou a inde– pendencia com o auxilio da leg ião francesa de Rochambeau e L a Fayette, fundiu o inconsistente conceito norte- americano no da escola fran cesa, de cuja evolução total participaria d'ahi em deante, ora copiando sob o influxo de Louis David em 1816 a ordem arch itecton ica do P arthenon atheniense no Banco Fede ral de Philadelphia e o estylo greco-romano no Capitolio Federal de Wa,hi ng ton, ora supernndo a intrusão da propaganda inglesa de Ruskin em prol do estylo gothico, re vivido na cathedral de São Patrick (U: 50 a_ 1879) de New York, com Richardson, que o volveu em 1880 á fonte clas– sica grece- romana, com Charles Mac-Kim e Stanford White, que o enca– minharam em 1885 para o criterio da Renasce nça italica, sobretudo com Hastings e Carrére, que o re tituiram em 1895 ao conce ito da Renascença francesa em innumeraveis obras predominantes, ou repellindo o abstrac to pre-raphaelismo ang·lo ele Ros etti á, Ilunt, nrw obstante ter sido decorada. a Bibliotheca de Boston pelo modera.do Puvis de Chavannes, para se identi– ficar á theoria organica triumphante de Delacroix e todas as suas succeda– neas coloristas. E' extensa a nomenclatura dos artistas da escola local e sua obra. Apesa r, po rém, de suá dilatação a todas as especies conceituaes antes do seculo XIX e da cultura intensiva. ~ncetada em 1870 com elemento capaz de crear pintores maximos como os retrati stas J ames Whistler e J ohn Sargent ou os ésculptores Sain t-Gaudens e Mac- Monni es, sómente a sua architectura, quer representada em obras de arte e quer nas de engenharia, por iusuperação dos monumentos de todo genero em grandiosidade e por adequação do s.eu estyln á complex idade da crescente fun cção do homem norte-americano na organisação da directriz actual do mundo, logrou ascen– der ao estadio da obra monumental européa sem co11ial-a. Seu precursor mais notadn, alem de vVatson, Smybert, Claypoole, Cosmo, Williams, foi Jo nathan Blackburn (1700- 1760) no seculo XVIII, de quem o museu Ue tropolitan de New York conserva o retrato de Theodore Atkinson. Mas o fundador legitimo da escola fo i o fecundo idéalista Benj amin West, bem como o colorista Washington Alistou é o seu che(e. West _(1_738-18:l0), .natural de Spriugfield na Peusylvania, após a lic– ção de Williams na sua cidade natal e de um retratista anonymo em Phi– ]adelphia, se aperfeiçoou desde 1760 em Roma com Mengs an tQs de se fixar em Londre~, on~e J orge IH o e]evo~ á successão de Reynolds na direcção da Academia. Nao obstante a maestn a em desenho e a fama obtida em In– g laterra,_ á_ cuja escol~ rert~nce a smt obra rei r adstricçào ao_seu pensamen to personahs,p_1mo de . on gmahdade em art~ e consequen te . msuccesso, é seu merito ma10,r ter sido .º mestre da ~eraçao dos g~andes pmtores norte-ame– ricanos da e ra, em CUJO numero esta comprehencl1clo o glorioso Robert Ful-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0