Revista do Ensino - v.1, n.4, 15 dez 1911

REVISTA DO ENSINO 243 Boston, primeira cidade do Massachussets e uma das primeiras da colo– nia, é fun dada em 1630 e já em 1638 introdu z a imprensll e crêa em Cam– bridge a Universidade de Harvard. Decreta out rosimMassachussets em 1647 a obrigação ctê ser organisadn uma au la primaria em cada communa de 50 familias e todos os outros depar tamen tos ela colon ia lhe se.,.u.iram o venerando exemplo vencendo os incipien tes obstaculos da falta de mestres e de renda para man tel- os.._New Haven creou a Univer idade de Yale em 1701. Em Philadelphia, fundada ern 1681, Frankl in or ganisa em 1732 a Biblio– theca publi:.:a e em 1749 _a Unive~·sidacle de Pensyluania com cursos de lettras, medecina, botanica, phys1ca experunental. ew York é conquistada em 1696 e em 1754 funda sobre a mesma base o Colleo•io uuiversitario de Colwnbia. Qu~nto á propagação da arte, além da far ta messe industrial jamais deneg·ada pela metropole ou per turbada _substancialmente, es tá registada a tra– di ção de grande conente anon yma de artistas européus preexistente aos pintores John Watson, que floresceu cm P ertb- Amboy no .r ew J érsey em 1715, ou J ohn Smyber t ( 1684-175 1 ), que fl oresceu em Bosto?, celebre auctor dos retratos de Berkeley e de J onathan Edu:ards e da copia do retrato do cardeal ' B entivoglio por Van Dyck_ da Uniyc~ idade de Iale, ou Cosmo Alex:ander, todos escosseses, ou os amencauos W1llrnms e J ames Claypoole, cujas obras do seculo XVII não estão authen ticados . E foram desde essa éra original importadas innumeras obras d'arte das escolas hollandeso, inglesa, italiana. Entretanto em 1754 a população da col onia era sómente de um milhão de individuos . Explicou em 177~ R11,y~~l h~verem os prii~e iros colonos dos Estados U nidos reconh ecido a rn stiffic1enc1a da exportaçao dos productos brutos da agricultura para sald11,r a impor~aç~lO dos ,artefoctos extrangeiros do sua p ri– meira necessidade e creado por isso manufacturas locaes. ,A metropole lhos restrin~·iu essa creação na parte_ capaz de pe_rturbar a / industria metro politana preexistente, mas ~om mode ra~ao e de m~ne1ra a não parali sar a actividade colonial creada o denval-a para o escambo mternacioual innocuo. O Acto de Navegação de Cror~n~ell em 1~51, _volvendo tal commercio á metropole, fora immediatamen te m1t1gad? e nao tivera d~rnção. E xportavam o ferro em barra sem liberdade de appl1 cal- o. Exploravam, porém, li vremente a ~anufactur~~ de tecidos de lan e canh:.uno O de chapeus de ca tor e de navios e mumçoes navaes, fasiam a pesca e expo rtação do salmi o, estr~_j[w, cavala, b~leia, .baca~hau, distillavam 0 mel da canna de assucar produs1clo pelas colomas h1spamcas. Não eram forc:ados ~ lavoira exclusi_va do ~ ilho, do tabaco, da batata, por e11es transplantados n Europa, ou a mmeraçao. Nasceram e viviam em relativa actividade liberal. A constancia dessa actividade industri11,I, orientada pela arte c •a 1· - f d . B . . W . . , UJ 1cçao poderia em breve ~zer o pmtor e_nprmu est, d1se1pulo de Williams, o idolo de .J or•~e III e dll"ector da Academia de Londres, ou de Wash 1· 11 .,.to Ali t º . 7· d S b t Tº . • n sou, despertado pelo Bentwog w e my er ' 0 _iciano americano como Roma 0 n.ppellida.va , ou d? coronel Tru1~bu1l, cm serviço n~ guerra da c()louia contra. a metropole O p111tor d:t epopca da Independe.nc1a Otl de F lt l\r ' · · d . , u on e 1.orFe q u::mdo li bertada a patrrn, os uwentores os maiores in trument d . · .' d . · d b ·d~ d os e approx 1- mação dos povos issemm~ os so re a _va t 1 ao o un iverso, os bouvem armado desde O nascedouro coloninl da capacidade de se bastarem corn d t d . ·a d . d b h . • o pro uc o a a,ct 1 v1 a e local econom1san_ o ~ so ra em t eso1ro e da for,..a de esp · ··t . . . to t I v in o neces- san a. para res1st1rem a.o pnroe1ro ac me ropo itauo de oppressão,

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