Revista do Ensino - v.1, n.4, 15 dez 1911

.Rndava ali , .a·quell a occasião, um amoroso e noivo passarinho que constru ia o ninho com paixão. E o dest ino da erva Jloi diverso : leva-a no bico a ave p'ra o s eu ninho e d ella fa z. a r enda para o ber ço 6 capador E ra uma vêz um ca çador que a ndava à ca ça na ma nhan dum lind o dia ; e com furôr a caça procura va , para matar,, qu e assim s e divertia. No ramo duma á rvore ca nta va não s ei se rôla , pisco ou cot ovia; e o caçador ouvi-a e, em furi a brav a , acertou-lhe com destra pon taria . Ma s viu, e logo!, no biquinho anciado da a ve a gonizante , t al s urprêsa, q ual a dessa canção inter rompida, que s e ficou t r emen t e, de br uça do, e mor deu-lhe t ão d entro uma tri steza. que déra a v ida - pa r a l he dar v ida ! Um raio de luz E ra uma vêz um a st r o que a cen<lêi•a no céu, lá longe, a sua luz dista nte ; e d êsse l onge á T r r a ent ão descêr a da sua luz um r aio ,caniinha nte. P oi sada numa fl ôr , ao nde v ier a pa ra mor-rõr , esta va agon izan te uma borboletinha q ue perdêr a I o seu al ento pela noite adiante . .. Hora da morte, assim, sobre uma rosa, que bemtad ada fôste pela Vida nesse r a io de l uz que brilha e escor,e : .R borbolêta col he a asa, anciosa e a conchegada n essa flôr, pendid; ne s se raio de luz palpita e mo1,re .' Affonso Lopes Vieira. ' ~ ~ : -: ... ... - ):<UI; 1 .I•' IL ,1 1 .J 1 1,.1 ,1 1, 1. 1 1"l li'l1111 1, l'l ,1',.11 11 ,l,'"I 1 "I ,ll1,ll•.il1U l •i,IJ111I~1 1 i, li 1 1 :::

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