Revista do Ensino - v.1, n.4, 15 dez 1911

( ~ fíl • 11.,11~11,UI.. 1!~1'1,1 •L,11U:III 1,'.111r,;11 '111~1"11' ,1111,llr 1:;;111,,1 ,.,1 1 11, ,1 1 r ln! 11' 1!'!'1'11 1111 I'' li! li IU 1 1 @~ ~ m~~~ -· ':" ] ~ -:: .::: -:: ' .... -,; .:, ~ - i ., CON T OS Um veio de áuoa Era uma v ez um vei o de ág ua exiguo que nascia d ebaixo d u ro pen êdo ; e o grande , com seu peso €"curo e a ntigo , a s sen tava sobre elle , bronzeo e q uedo . E nunca á l u z do Sol , o fo rte amigo, cant ar pud er a o v eio de ág ua a medo ; nem nunca vinha c onver s ar coa sigo d e ave s edenta o chalrear tão ledo ,._ O ra , tanto correu ,. e r esignad-, , o veio d e àgua que dali I:>r ot ava como um cego e um mudo roussinol, q ue abalou o p(medo alcnntilad o e já era d ns a v es , e ca nt ava , o veiozi nho de água a o claro S ol! 6 penêdo avô Era uma v êz um gra nd e e carral;}cud o p enêd o, que 'd a á gua ali subia ; t al um grave er mitão, er gu ido e mu do, com a fo ce el e frente á ventania. Mais fraco , s empre mais , seu côrpo rud o já o a balav a a s olta mar esia ; mas ao vel ho inimig o o ma r, comtudo, com vestido d e limos o cobria. S eu man so côrpo her oico, a resistir ?.ª rraia êr ma , a inda er guido no ar, Jª tao per to da mor t e, ,entr a a s orrir . . . R ecorda o t empo forte em q ue l ucta va , e co berto de caos d e escuma br av a s ente q ue vai em breve desabar. ' Uma erva Era u_m~ v êz u~a erva, uma sósinha , que v1v1a sem agua e se'm cal ôr • quem p~s s ava , não v ia a pobresi nha , e que visse: pis ava-a , sem amôr. O s_eu corpinhct v êrde , q ue não t inha beb1do a chuva n em o Sol em fl ôr, morreu: e a erva misHa mesqui nha estendeu-se no chão, s êca d e dôr. '

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