Revista do Ensino - v.1, n.3, 15 nov 1911
188 REVISTA DO ENSINO Quando apuravamos a matricula de 2 r.0·7r, c.rian~as, contavamos 585 ~scolas, numero que no :presente esta 1eduz1do a 309, incluidas todas as que estão r e:un1da~ nos 36 grupos. · Os exemplos corroboram as affirll?aç?es. . Tornemos os dois municipios mais importantes do Es– tado,-Cametá e Santarem. Aquelle em 1898, co~tava 35 esco– las isoladas, que nesse anno accusaram a matricula de r.393 crianças; este d·ispunha de 29 com a de 918. No anno p:.-issado o primeiro, que possue presentementt: apenas um grupo com 5 escolas ·e 5 isoladas,· apresent_ou a matricula total de 525 alumnos; o segundo, tambem com igual numero de escolas, deu a de 354 cri anças, porque só tres es– colas isoladas estiveram providas e f unccionaram durante o anno. Nada mais eloquen te como prova elo g 1·ande mal resul– t ante para a instrucção da extincção das escol8.!; isoladas._ . · Por bem da verdade e por honra e gloria da admm1s- tração passada, que nos dominios da instrucção deixou larga e fecunda obra, difficilmente excedível, é preciso dizer que, extinguindo esco18s isolada~. por compensação dos grupos es– colares creados, fêl-o o· gove rno con fiante na promessa de que os municipios interes saclos restabeleceriam, de sua conta as escolas desapparecidas. Foram vãs as promessas e illusorias as esperanças. Mas? de <:mtro modo não podia agir a administração. _verbci d1spend1da com o ensino primaria já era avultada, e nao supp~r~ava o thesouro que fosse augmentada com os en– cargos ongmados dos grupos. . ~r~ nece~sar io: assim, eéonomisar, pelo lado onde muito d1sperd1c10 havia, para gastar por fórma mais productiva . . . O quadro da clespeza com o ensino publico, no qu_rn– q~enio de 1 907 a IC)II , que neste r elatorio se encontra, de ixa ver, cla:amente, que apesa r ele adaptado, este rec urso. nenhuma economi a se fêz, pois a verba com o e nsino primaria, ao en– vez de decrescer, tem sempre augmentado · e se a comparar– mos com a que foi votada no exercicio de 1 1898- 1899, a diffe– r ença é sensivelmente maior, porquanto a consignação naque- 1e nnno era de Rs - ~ . - · · e no eº t · ')I7.200~, ouro, para o ensrno pnmano, rren e ell, ' d R 8 Do Cl e _e s. 79 .32os, fambem ouro , ·t 1 que fica dito n:salta a necessidade de restabelec~r em mu1 os ogar s as 1 1 Na alte . escoas e ementares que desappareceram. tar o orçam rt°ahva eu:~ que s_e vê o governo de não augmen– propor~·ão c~~ 0 do e~s ino p~·11nario, já bastante avultado em nos 20 •; e at/ receita pu~lt~a, da qual absor ve ma is ou me- - d eº' 1 eucter aos reiterra.ctos e J·ustos pedidos de crea- çao e sco as urna · 1 - . - dos rupos es~ol ,. so so uçao se 111e depa ra: a da extmcçao reve~são dessa ve;be., qáu e apresentam insuíficiente matricula, e a manutenção d l · 1 d No meu relato • d e ~sco as 1so a as. no O anno passado escrevi :
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