Revista do Ensino - v.1, n.3, 15 nov 1911

178 REVISTA DO ENSINO f Sl .mples de accordo com a capacidade de assimilação de suas facu l uma rase , · d dades intellectuaes, e, depois das explicações convementes, ml¾n ar que o alumno no quadro preto, ou no caderno , faça passar o verbo por todas as fle'x-oes ou unicamente pelas correspondentes aos tempos e modos que suas , d.f. - ff ·d lo · d" · d se11do a frase alterada confórme as mo 1 1caçoes so n as ue m 1car es, < • _ • • 1 verbo que deve, em cornêço, ser empregado apenas nos seus tempo~ s1rnp,es. ' E scripta, por exemplo, a seguinte frase- Eu amo o t raba_lho-o alum_n~ indicará o modo, tempo, número e pessôa do verbo , e, depois, re~roduz1ra frase convenientemente modificada, em outros modos, temp os, numeros e ;essôas, acompanhando- a sempre da~ devida s iudicaçõe :- Eu amava o t raba- lho- Eu amei o trnbalho- Eu amaria o trabalho, etc. . . Os conselhos de vossa experiencia vos guiarão, certamen te, na inf101ta variedade destes exercicios, bem como no 1:11étb~do a segu ir pa_r~ ~ elbor e~– clarecimento do alumno. Neste caso especial, fi ca ao vosso arb1t1r10 encam1- nbardes o menino, primeiro, no conhecimento de todos os ternpo_s de cada modo, successivamente, como é. de praxe, -ou fazer- lhe conhecer logo cada tempo, de per si, em todos os modos, como parece preferivel. . Confiando na vossa dedicação e boa vontade, estou certo de que saberr-is corresponder aos ?º?r~s intuitos do Governo em tão r elevante problema, ~orno este do ensino pnmano. ' Belem do Pará, 30 de J unho de 1910. Saúdo-vos. Ainda sobre a applicação do ·programma do ensi no , respon– dendo officios de director es de grupos escolares, nos quaes eram reclamados, para di stribuição gratuita pelas alumnas pobres q ue freque ntavam aquelle~ estabelecimentos, obj ectos necessarios ao ensino de prendas , disse-lhes que sendo tal.matena fac ultat iva, isto é , devendo s~r ministrado o . seu ensinamento apenas ás alumnas_que mani fe stassem desejo _de fazer sua ap rendisagem, não pod1_a o governo forn ~cer ~ratu1tamente os materi aes a el la necessanos , ~abendo, assim, as mesmas alumnas a acqu isição cl'aquelles obJ ectos .que fo ss~m pelas· professoras ex ig idos. _ Tenho IT?-antld? es tas mstrucções por parecer -me que não somente a obrigatori edade no estudo de t al materia não póde ser imposta, mas t ambem porqu e_ 1:ão é possível sobrecar regar o _Th esouro com ~s despezas ori ginadas d::"t acqui sição de taes obJ ectos, brnto mais quando cs trab alhos com elles confeccio– nados ticam sendo de propri edade das alumnas . Reproduzo, a segui r, o progr amma, pr ecedido do decreto que o approvou. . Sem occultar que em muitas e::.colas elle não é executado "c omo seria par_a desejar, no ma~or numero dellas , principalmente nas qu_~ funcc ion~m :11e~ta cap ital,_vae sendo cumprido á risca , t endo ]8 , como deixei dito em pagma anteri or, produzido resul– t ados surprehendentes.

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