Revista do Ensino - v.1, n.3, 15 nov 1911
r ~ ~, Relógio do coração T-C') ~A, Bate de noite e de dia: ._'t/fj} ~ Meio-dia da tristeza ; ;f.. t'~ Meia-noite da alegria. J"i t'[ ( Riqueza? Po:reza? O mesmo 'u:i',1 Deus é que está ao final: Relógio de oiro? d prata? ®l Que tporta? se o Tempo é egual ! J~ J Relógios de oirn, marcando ,Z. t I Horas de ~ rro, tão duras ; J't 1 Outros, de ferro, que marcam 1 tt Brandas hor; d dotas • t 1 -.,Q - "Rico do relógio de oiro, - {;J;}"'i Que horas são- "Está parado.. .-"- i":.~l ~~ Diz um pobre :- " i meio-dia: ~--a: ':J Vejo-o no Sol \cvanrado."- l; t Í Relogio do :ensamento, ~f ll ! Tanto em horas se adeanta, , Que alta noite o PC'nsamento , Com estrellas ·se levanta. . . > -- Q- ~ Morte que n: mundo é morte, ..!t~ ~ Outra vida principia: • . Pt- tn Num relógio, horas da noite ~"t í Ilão ~e ser horas do dia. . . ~J ,l _1.,'._ Relógio, partiu-lhe a corda, b_ E, num instante partida, Q- ~: Viu ,- num instante de morte,- l_C)O~, \{)'Ç Mas que m cem ~urnos de vida. • ~~ ~ A TONIO CoRRÊA n'OLIVEIRA. ,r- t , . ~"• ~7\~--11i00~ ~r.:~ RELÓGIOS 1
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