Revista do Ensino - v.1, n.3, 15 nov 1911

146 REYI STA DO ENSINO 1s ou menos ' . numerosas mas com isto não se mudifi ca o grau de m •d d natural da areia». . de t en~_i ªu~a das experiencias daquelle p~ychologo, r_e~um,1d~:11e~~e is F ·11eé «Durante oito annos a fi o, pa.ra venfica1 pumen o dada por d ª~em~ria J ames decoro u l õ8 versos 8ATYRE de Victor 0 e:;~di t e~po . que c~nsumiu foi de 131 _minuto~. ~ppr~ndeu em se– Huº .d· trabalhando vinte minutos por dia o primeiro livro do LosT • segm a, . d' p RADISE e msto gastou 38 ias . . A Apôs esse exercico «d'entrciinement» tornou elle ao poema bu- 0 e decorou de novo 158 li nhas subseguiutes ás primeiras . Nesse f~:~r ' despendeu 158 minutos, isto é vinte minutos a mais que da primeira vez. . _ ;i· E aqui está, poi , o beHo resultado do tantas liçoes appren ,y– das laboriosamente de cór para exercitar a memori a, Brown , Baldui:1, Peres reence~aram as expe_i·iencias. A conse~uen?ia foi cwe _s~ na o apprendi a mais depressa apos que ante de oito dias de ex"fac1cio . . Qnando se apprendem de cór series de syllabas incomprehens1 - veis , sobrevem immediatamente o habito ti incoherencia das syllabas, porque é pnciso concen trar-se a a ttenção sobre coisas de pidas de senso e d'importancia. otam-se, além di sso, oscilla ções de serie, em serie, qeu parecefl?- re~elat_ a o cillação da propria a t enção ; e o ol– vido, a desrnemonsaçao nao tarda. J ames consu1tou sobre o ponto em di cus ão varios actores ad~strados e t?d os negaram «qu l"h~bitude_ d" appendre des rôles pro– dmt quelque d1fference dans le pouvon de retenti on propriament dite , . O que elles ganh~vam com o exercicio era um melhor methodo par~ - estudar sy_stematlcam~n~e um papel. D ta rna neira os seus esp~ntos se et_1ch_ram de c: precedents ,, , de exemplos e de modos into– nat!vas, de ~cç~o o de gestos ; as novas palavras despertavam-lhes antigos associaçoss, recordavam ex1)eriencias fe1 1 ·ze · f 1· , . as ·d · ·nh ou 10 e 1zes, novas 1 eia~ v1 a rn concentrar-se numa t rama de ideias reexistentes e graças a isto , tornova-se-lhe mais facil O r d p • d t d te - ecor o : mas o po er na o e re r nao se aguçava e at é em cons · d d d d crescia . ' . equ enc1a a e a e, e- E tendo ainda J ames consulta do um l . anuo a anno apprender melho O P:egac or que consegwra, «A mim me pu,rece que a memi.uas Je~s s~rm?es,_ este lhe respondeu: d:ules. O bem estar corporal e O . dmais pnys1ca das n ossas facul– influencia ; emfim Omethodo ro;1~ 0 ~ saude_ t em nella a principal de apprender. De principio eifus u · f ,indo differença na faculdade tomo as ideias do todo, de )Ois a~v: , eco~·a~ J?hras_e por phrase ; hoje ses, .- atnralmente nume~osas r ~ª- divisoes, fi nalmente a s phra– sermão e um outro: no fund igaçoes se estabeleciam entre um - o ~am sempre as -d . gem numty ser1mu.o, 03 mesmos proces 0 8 {l md_e~n:as ideias que su: - mento e e o. e 1 v1sao, e desenvol vi- Mas - como, . eru firu , ainelhorar . . . pomos senao do amelhoramento d a memoria? Para isto não di s– estabelecendo associações de ideias os nossos methodos de estudo raciocinio . ' aguçando a attençã o, o juizo e o

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