Revista do Ensino - v.1, n.2, 15 out 1911
104 REVISTA DO ENSINO nossos esforços, na pratica, devem, poi s, convergir para esse ponto. . . ··t · a - A proposito acentuare i com prazer que as c11 1cas ab gressivas á reforma nenhum ni al lhe fizer c1m, e antes aj udar~m a accão do governo, estimulando o pro lessor na ~epulsa da m– justá increpação, que lhe foi jogad;1, de ig 11 ora_n~1a e at r_azo . . Tambem não fo ram só ellas que á publ1 c1dade v ieram, outras, em movime nto de encoraj amento e ?e applauso, fizeram justiça aos intuitos elevados e bons que gurnram a conducta do poder publi co nesse momento em que tudo o preoccupava , me– nos a vontade de refo rmar pelo simples deseje de derrocar o que estava de pé: . Nem, com Justi ça, esta accusação contra mim pode S6f formulada. Eu collabora ra, outr'ora , em tudo quanto ainda encontr ei vigorando. A refo rma de 2 de Janeiro de 1899, decretada no gove rno do emin ente Sr. Dr. Paes de Carvalho, e mantida, com modifi– cações de peque~o . valo~ e 1endentes a accommodal-a á actual organi saçã_o adrnrn1~tra_ti va, pela de 17 de Fevereiro de 1903, teve em mim seu pnnc1pal cooperador, por fo rça das funcções que então exe rcia como directo~- geral da instrucção publi~a, e, quando decretada, re fere n~le1-a no caracter de Secret ano do Estado . O progra1'.1ma ensrnado nas esculas primarias, . at é o ann o passado, _fo i elaborado por uma commissão de pro– fesso res que funcc1on ou sob a mmha presidencia . Se di sto alg_uma cous~ resalta, é a exigencia de meu espírito em maten a de theonas, mas .º caso não comporta cen– suras; antes é de louva_r esta tendenc1a progressista. ' No terreno das 1d6as o mundo é sce nario de co ntin uas mutações, e quem com elle não avança , retrograda . Não t em sido ~-penas para a face intellectual do ..ens ino que hei voltado a minha a ttenção . · Ven! merecend~ especiae~ cuidado s de minha pa rte o desenvolvimento phy s1C0 das cn anças, pelo exercício di ario de gymnaslica escolar. Ante_s mesmo de de_cr e~ada a rc rorma que a incluio en– t re os ens rn amentos prod1[ ahsados .nas escola primarias, eu havia provoc~do uma reum~o dos_direc t~res dos grupos esco– lares da Caplt~ l, com_a ass1stenc1a los mspec tores escolar es, 1 a qu al chamei especialmente sua att nção para assumpto, nt( ~ e iüão completamente descurado nos nossos estabelecimen- a e d . d . t os de ensino, o n e os recr e10s na a mais eram qu e momentos de palestras entre os mestres , com o abandono dos alumnos
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