Revista do Ensino - v.1, n.2, 15 out 1911
96 REVISTA DO JiNSINO E' ao mesmo t empo o numero de todos os processos simultane– amente em actividade e a natureza dos que em seu gremio conseguem excitar os outros, que determinam a actividade geral do cerebro em um dado momento e consequentemente a presença de tal objecto no espírito a esse mesmo momento. Para os que não observam desta maneira e buscam na natureza dos objectos conscienciaes a lei de sua successão, o apparecimento actual de taes objectos se explica por associações de contiguidade, de semelhança, de contrast e' ou de qual– quer outro typo presumidamente irreductivel. A' vist a, porém, dos ensinamentos da psychologia experimen– tal, temos todo o direito de dizer que a FREQUENCIA, a RECENCIA, a VIVACIDADE , a AFFINIDADE EMOCIONAL constit uem numa representação qualquer outros t antos elementos que favorecem a sua evocação, de pre– ferenci'a á ouha, por causa do elemento IN'rERESSAN'l'E nella contido. Por outras palavras , podemos com. certeza afh.rmar que, na maioria dos casos, o estado de consciencia por vir será uma representação familiar , recente ou viva e que será tambem proporcionada ao con- t eudo actual de nossa consciencia. · T~da representação_imp regnaua d t s quatro el rn entos é para certo. obJecto, paru. o o!)Jec~o , v. g:,. a pic1ue tle esvanecer-se , o associacl~ fav:onto que, cb l-o-_tam?s quas_t merrc1utomente, vi-Le passar ua subconscienc1a para a co nsmencia por rntegrar-se no obj ecto B imme– diatarnente a surgir. E ' e?l ~umma uma lei d'habito nervoso que domina o curso das· nossas ideias, todos os phenomenos de associação . Sua direcção neste 9u naquelle rumo , s~m e"?-cadeia~-se dest e on daquelle modo, depende dos pmces_sos phys1olog1cos, agmclo em masstLou apenas por um elemento restn cto. Todas as tres fo rmas associativas se reduzem fi nalmente a tres graus de uma mesma associação physiologica; a associação do processo de pensamentos p1~estes a desa~parecer com o processo do pensamento prestes ~ surgir . De~t es dois_ procesi,o o primeiro cl s– perta o seguqdo , seja pela to~lidade, Se]i:1, por '?-ma par to notavel, seja, emfirn 2 por u1;11a parte restncta de sen 0 s pro~no~ elementos._ r ::i.cla de sugges tao poss1vel sem essa anastomoaos~,_mtm! :-1 ou parcial, de processo. Taes quaes, entretanto, _estas conclt çoes üd for~nç~m o pcn– sa,mento a,ctiyo rlo homem de gemo dn prn:,n.mnnto roLm iro do es - pírit o prosaico e banal. N iLo h · 1 El g 1u1tlo Mill, r1u ou ~ HLM> rn11l 11L u tiuu u procurar r ~- l81TI])Taf•fi8 rl nm ideia. rrooumr o ovillontornonlü uno tol' 011 nvi - <lu,r !:lf o r ÇOB PC?l" ~lll' . Oru, om r é ~ieg1\!UlJH llÔS ' Ll f ' '.l,i;r '"_ue smj ll0J c p n ~ io n ci L u. JUOHL pni c 11r1c~çlH,? fi e 1111,n Ll:IJTJ Pf:; flf:Uj,l, 1rl o1 ,1 t mo f\,O rnenos oulras em t8h1.~· o eow ella: pei·corremos então cl'alto a bai , 0 er:Hfü!:l id i c1,u 1 nm [1,pÓB onlrtt , u · oBp i•u 11_çrL 1l lUlllL cl n11 L1· tu du.s nos indigit ar a que procura.mos ; e tal Hlern, ha <l o prnnd r -Ro 11, ouj.rn, O!' uma. rolaçrL brLBL nLo inLirn11 }J!11'l1 JJOU.01' l'Oeurual-}~ associativn.- p , Der 1 art1• e- w e, JHJL' .x 01nplo, lllUt L l"' f; D! L q u n Pollhnm t•n i ~\ 1 11- ,n " u u • · t · t t R!:Jpfl.dos JIHLB c11jo nom~ esca,prt nf' s ifl rns ,n,n o, m11,11 l'fVlO j () • ~:: ~s . meus 1 el:ll01'ÇOS. Á f ll'l tle m'o recordar, eu p rlustrn m nlnl-
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