Revista do Ensino - v.1, n.2, 15 out 1911
94 REVISTA DO ENSINO 0 do notavel professor italian_o U. -~iz~oli. Ba_s~ia-s~. este systema e-?1 series de questionarios, allus1vos Jª as con_d1çoes, Jª a os factos _an,ti- os ou rflcentes, já , em summa, aos c:mh_ec1mentos pes~oaes elo exa– g inando se se trnta de verificar a capacida de mnemoruca ele evoca– ~ º . e e~ quadros divididos em doze qua dra dos, t endo ca da um des– tes ~ a letra, se o exame versa so~re a det ermina ção do poder mne– monico de r et enção ou de reconheciment o. Mas, por que o desenvolvimento, a educação da memoria se torne integra, harmonica, perfeita, convém determinar-se tambem a que typo de memoria particular pertença o escola r. « O processo de Binet e Henri consiste, qual os r esume ]'. de Vasconcellos, num quadro dividido em doze quadriidos, cada um com uma letra. O sujeito lê duas vezes a seguir as doze letras de um quadro e em seguida reprodul-as num outro qua dro com quadrados vasios ou recita-as . -:-+~\+!~! \,,,; GKr . \,'::_ º Au \;'_,, :E·•.\.,,, __ :N j:',,, ___e i E i F L.~. ..i A nat~reza dos erros_q~e ~ suj eito commetta quando r eproduz 0 TEST ou recita-o de memona mdicam o t y po de memoria a que O su– jeito pertence. )) E' visual se confunde K e X, R e B, E e F ; os erros provêm da semelhança das letras. E' auditivo se confunde M e N, T e D, B e P; os erros provêm da semelhança dos sons. Para verificét.ção das « impressões motoras, pede-se aos sujeitos que recitem series de p~lavras ~u as · escr ~vam, e compar a-se a capa– cid ade com que os SUJ eitos, r etinham sen es semelhantes com a me-· moria das impressões visuaes ou auditivas.> P assemos ag?ra_ao modo por que se fiJmm successivamente na memoria as nossas ideias. _Segundo Aj an , que consubstancia as_ th eorias de Binet e Dugas, por dms processos se ef~ectua_ ~~ta operaçao : . pela memori a natura l ou bruta, e pela: memoria :1rtif1ma~ ou orgamzada . P ela primeira 0 esr,irito as a clqmre sem esforços·. e ?º?1º uma retentiva meramente passiva, semelhante a de certo~ md1 v1duos que r epetem tira das de opera sem 1?~s peu~trar o senitdo. P ela memoria a rtificial ou organi. zada , 0 espmto se 1llustra com esforço.?. e apossa-se do passado em 0 interpretando, em fazendo uma selecçao, uma escolh a r eflectida d _ a s impressoes . . . . P or grande que SOJa a supen ondacle desta sobre a primei · entretanto, cer~o que nos intel~ectuaes ma is caprichosos a me ra, ,.e, bruta inconsciente exerce, rr.m1ta vez, uma influencia enorme (1;1)º\1~ li q 'uasi sempre que carr ia <,( -Á ThfAGO· EVOCATION VERBALE' e ª d e · t d f d' d - uma massa de r ecor os . qu ' se JUX _apon o, un m o, concatenando for- mam O que os antigos metaphys1cos appellidaram - inspfração ; . (1) Ajan: Qb. eit.
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