Revista do Ensino - v.1, n.2, 15 out 1911
82 REVISTA DO ENSINO h (1) As on d as, entã o, assumem pro- sinh~nçaded~af h:3~a~ !.niomo· no litoral nipp onez, em occasiã o porçoes l · e subindo e erauendo- se n ' uma !urra g la uca de temp ora ' da correiite flti'vial, domina-a, investe a ter r a, c~,~~t~." 0 ; ~!~ªaes e tudo destroe e tudo deva s ta. e tudo _ªm: P ·11 e quando o mar volve ã seremdade dos dias m ter me J::;s "eia; duas phases diametraes do sa tel\ite , d ir-_se-1 a qu e u:3 tempor al varreu as costas, que os canaes soffreI am potencr d renao-em tal é o espectaculo, qu e a terr a e as ma r gens offe– recem O ao ' o Ihar do espectador, a pós essa r evoi ta da s aguas marinhas contra a provocação do rio. A Philosophia no Brasil Por R. MOREIRA DE SOUZA As nações aspiram e realizam a felic:idacle. Ha uma phase, no tempo em que n, nação nttinge um es tádio superior que é a consciencia da gcande" . A segurança das proprias !orças e~volve-a n·um manto de serenidade em face de outros povos ; e o po vo, que a compõe, frúe do bem-estar politico que a organiza internamente. Sem cessar a lucta peculiar à vida collectiva, uma har– monia superior a resguarda e domin a · ella se expande n ' um iminenso cantico de triumpho , que se trad,iz nos deslum b,·amentos da visão scíentifica e das visões esthcticas . Este singu]a, estádio eurythmico, de que a Grecia antiga re– prescnta a maior perfectibilidade, é a feHcidade da,, nações , Das nações modernas muit,cs po sue-no em maior ou menor grau ; ou– tras aspiram-no, apenas, como os individuo, que se nutrem de esperanças. O cul tivo da philosophia, desdobram nto aperfeiçoado da in– teUigencia, surde nas eras de grandeza dos povos, e espêlha uma das feições da sua vida eurythmica. o Bra,iJ, um exame, através do pensamento actual e do passado, revela a inexistoncia da cultura philosophica. O facto ê ,tangi,•el na infec~ndidade em que se e vae a nossa vida setentif,ca. Segura.mente, SI extste uma cultura intellectual (I ) i:. w ÃPP<Eus, oLr. cit.
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