Revista do Ensino - v.1, n.1, 07 set 1911

.,,!t 28 REVISTA DO ENSINO professor Hann ( obra citada, II, p. 31) segundo as observações feitas no Mu- seu, de 1895 a 1904: Temperatura de Belém do Pará, média de nove annos la p. 9Q p. M!dia cor- M!fü das Mtdia das l!!fü das Htdit das 1m •· mta pelas mioimas auimas mínimas men- 1micascen- registraiões diariu diarias 1meannu\ sm m1ml Janeiro 23,8 28,5 24,6 25,5 22,2 30,2 21,1 32,0 Fevereiro 23,6 28,0 24,~ 25,1 22,2 29,8 21,1 31,8 Março 23,8 28,5 24,5 25,4 22,5 30,0 21,p 31,9 Abril 24,0 28,7 2!,5 25,5 22,6 30,3 21,6 31,8 Maio 24,1 30,0 24,7 26,0 22,7 3ú,9 ,21,5 32,7 Junho 23,7 30,4 24,7 26,0 22,1 31,2 21,1 32,5 Julho 23,2 30,5 24,5 25,9 21,8 31,0 20,3 32,1 Agosto 23,2 30,7 24,7 25,9 21,9 31,0 20,6 31,9 Setembro 23,3 30,7 24,8 25,9 21,6 31,2 20,1 32,3 Outubro 23,8 30,6 25,2 26,2 21,6 31,4 20,2 32,7 Novembro 24,1 30,7 25,6 26,5 21,8 31,7 20,7 33,1 Dezembro 24,0 30,1 25,2 26,2 22,1 31,i 20,4 32,7 Anno 23,7 29,8 24,8 25,8 I 22,1 30,8 19;5 33,3 O maximum absoluto nestes nove an11os foi de 34, 6º C, e O mim– muro foi de 18º C. Este ultimo r ep~es~ntá. decerto um caso excepcion 11 1issi– mo· no emtanto temperaturas de 19 têm sido observadas varias vezes. De– poi~ da mudança dos instru~e~tos para ~~ Jogar mai~ secco, verificámos uma maxima absoluta de 36,6 e uma mm1ma de 19,2 C, tornando estas minimas baixas as noites em Belem mais a.grada.veis do que em muitas re– giõfls bastante affastadas do equ~dor.-;-Nas_ tardes de_ verão, o "vento de Marajó,, abranda o •calor nos bairros mfenores ~a. cidade, emquanto por exemplo no 1\fos_e~ o_ ve_nto é fraco e o ar _que_nt1ss1mo. A amplitude das médias mensaes e ms1gmficante, sendo quasi un~camente a maior ou menor quantidade e duração das chuvas .º que ~eJ;ermma a elevação e O abaixa– mento da temperatura; o me~ mais hurmdo do anno, feveueiro, fornece · média _mai)l baL"W_, e o mez mais secco, novombro, é na m~di_a O mais quent: Das friage!ls d~ Jtmho, fo_rtes _no alto Amazon~s, mas CUJa mfluencia se faz ainda sentir ate o c:nrso mf~dr~or ddo gr~nde !10,hnão ha em Belem nenhum vestio-io; ao contrar10, as me ias e maio e JUn o estão um decimo de o- , " . N . d brao acima das dos tres mt!zes segumtes.- a occas1ão e fortes ti·ovoadas a t peratura costuma descer bruscamente, ás vezes de oito ou dez g;áos e~ menos d'um quarto d'h\15.'a. Nenhum outro factor meteorologico exerce maior influencia sob i.specto geral da região do que a chuva, cuja intensidade e distri'bu· - r ed 0 b l A . . b . içao u- rante O anno es 1 ~a e ecem,,.na mazonfl1a vard1~ s.sd~ dreg1ões caracterizadas por elemdentos pec~ iares _na rauna e tª ora, 1dv1 m º. ao mesmo tempo O anno em uas estaçoes mais ou menos em marca as, CUJa consequencia 11 alluvial do Amazonas e seus tributario~ são os importantes ph~= va 6 da enchente o vasante annun.es, que tao poderosamente influe benos aspectos da _pai_zagem e 8: v_ida dos habitantes das zonas mais omuso re os interior. Sena mteressaut1ss1mo estabelecer observatorios pluvi· p Pt 1 ?sas do · t · d d · orne ricos e varios pontos,. ms ,rum o_-nos esta maneira sobre a distribuição da m na vasta b~c~a amazomca; até agora possuímos sómente para a e s ~huvas Pará uma sene bastant~ long~ de observaçõe&, feitas no Museu d dpital do de 1895. A tabella segumte da a altura da chuva em millimetr es e agosto meze11 e annos, e a média mensal e annual. os em todos os ,

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