Revista do Ensino - v.1, n.1, 07 set 1911

f. 22 REVISTA DO ENSINO O ENSINO DE DESENHO NA ESCOLA PRIMARIA.- Ü pr0fes– • de desenho deve iniciar os seus alumnos infantis a vêr, SOI • d 'd ( - t ) - 0 a fórma 'j á vista e repro uz1 a que sao as es ampas , ~as a fórma por ser vist~ (q~e é o ~odelo natural) e a cri– ança deverá, com as explici.içoes paciente'3 do mestre,. fazer a enas esse esforço: vtL-A \ e VENDO-A ella reproduz1l-a-ha cgmo vê mal no começo de seus estudos, porém pouco a pouco, a mão, ~bed~cendo facilmen~e, ao cerebr~ que paulatinal?ente percebe, vê j á essa fórma, ira r.eproduzm~o-a com mais o~ menos perfeição, se~undo a vontade º1! a mdo_le . de cada cri– ança. educados assun o cerebro que ve e a mao que executa, em p'ouco tempo a criança rerr<?duzirá c~m facilidade o con– torno linear da fórma, a prmcip10, e depois o contorno linear do claro escuro. Se assim o fallamos é porque tudo que agora estamos publicando não' é mais do que aquillo que temos feito em pról do ensino do desenho. Emquan~o em S. ~aulo, portanto 11? _Brazil intellectual, se diz (vid. o dito annuano) que e a perfeiçao do desenho está, em plano secundario, que o fim ?º ensino é _que as faculdades da criança tenham um dese1!vol":1mento contmuo e seguro, que se deve cuidar na escola primaria do homem e não do artista ~ (e ahi é q~e estáA todo o nosso ma~), em Stockh_olm «tuutes les écoles do 1vent etre des .6eoles d art, susceptibles de former sinon des artistes, du moms des âmes d ' artistes.> * Mas voltex:nos ao lado pratico do ensino de desenho cujo methodo precomsamos. _ V~mos pela evo;uçao d<?s progammas de ensino, que 0 de desenho é pela copia de ob1ectos usuaes e simples nas esco– las, isto é : d' aprés nature. . Diante dos olhos da_cnança um modelo real afim de que ella reproduza, com o lap1s sobre o papel, a sua f6rma, do logar onde ella es tá collocada, executando essa reproducção com as al– terações:--que a sua forma real soffre por effe~to da perspectiva. Eis o ~1oss~ methodo em _tod~ ~ua sunplicidade e que en~r~tanto nao d1ffere do que e exigido pelos programmas ofümaes. . Entretanto esse meth~do n~o p6de ser praticado sinão da maneira como o faz emos ; _is to e, dand~ ás crianças modelos u~uaes, reaes, de formas simples e fa~e1s e em que a Perspe– ctiva pouco alterará as suas formas devido ao pequeno tãmanho desses modelos. Vejamos agora o ponto de divergencia dos nossos me– thodos. Aconselham os progammas: MODELOS USUAES• .Que vem a ser modelós usuaes '? uma cadeira, uma mesa ' • L'ART BT LES ARTISHI (Revue d'art.-Juillot 1911)

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