Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895
211 Quan1lo. po11t:o Lempu depoi:; ct·c;sa cxcursi"LO, co111pl'ei as fa– zc11Llas que hoje possuo na Conlraco;;ta, procurando ouv ir a opinião do,; L·xpcricnl es ,-obre os meios de mE:lhoral' esses campo:; cel'l'a– cl_n,: pelos haslos e allos pirizacs, todos me ::tconselhat'am de lim par n.~ ig-,11·ap.S.,; parn f.tei lmen lc e rncum· as aguas supcrnbunclanlcs do inl'crno. Anlcs porém <le começar a limpez'1. e cxcarnç eio cr ,~ssc,; i~-.1rap~..; 1 lin: receio que o csgolan1r.nlo resullantc cresse Lrnbalho , facililos.;c a inrn5ün rlo.~ campo.;; pelo a lgoclit0 b1 ·f1.ro . :i. ,·i:;ta da opiniuo do Sr. Coronel Francisco Bcz,:rra <la Rocha ,\[ornes, que, no sen opu;:;culo . l l"ii duslt-ici 11a.~lori/ e a cri.~e a/ime11tiei11, cla11clo ,,.,;,:;a itll';tsi\o como molirnda pelo csroamento das baixas, diz: " ,\,; Ya:-lns c-ampinas f•L•nlraes, ond e aclualmcnlc reunem-se, 110 l'Cri"10 11111ilas niil c·;1bcç·a,; ,lc g·ado de dil'cr;;as fazendas, uma l'CZ clcsscc– c-aclas. cxpo.~las aos raios ardcnlcs do sol cqn::üorial desclc- SPplem– bi-o at,, Dczemlm,. no fim de a lg11ns annos se !ornariam exlere is. ck-'apparrccnrlo a i::annaran:1 e o anclrckicé pnrn dar lugn r á 1·cgc– laç-10 do al 6 odiio bravo e cio juqniri 0,011Lro.:;; :11·bu.-;tos ruin,; el e q11e o.,; µ,Hlo.~ ni10 se alim:rntnm, r·omo já se ,·ê 11:1.: b.1.ixas e rc,;·o.:; que fil:,1111 intcir,uncnte se::co; clm.inlc o ver.lo. » A" 1·i;:;l,1 rl°i!:;lc l1·ct: ho cle1·ido ,i p"nn:i elo m :i.is pr,tlic·u cria1lo r de µ·aclo cm :.\Ll rajr"i. h,Hia molivo par,1 cu lwsitnr antes de co1 11 ec,:a1· u111 trabalho que nfTcl'cccndo gra1 11 le,; vantagens quanlo ao dessec- 1·:11nl'nlo rilpiclo dos campo:; apó.s o pcriodo das churns. lrnria o :.!T;wissi111 0 in co111·cnienle de wiJslitui r em m-ea c·onsiclc1·a\"Cl o ~!lceolento andrckicé, a prccio.s:1. 1 cann:u·.111a tito abunrl.lltlcs nn:; ])unas por plantas p1·ejlllliciacs, inapron~itaLlas pelos bo,·ino.,. Seria o c:1111111!0 ela impe rí cia. PL'rcorrc~nclo os meus campo.:; nrto foi difílcil vel'ifirat· que mui– lo,; paslos alto;: . na fazcmla Arraial , rescquido3 durante o 1·crão. n.-w si\o inçaclo,; pelo algorlito h1-.11·0, niíO oh.5tantc se acli:11·em ,e ex– po:::to;; ao:; t·aios a1·dc11Les do sol Pqnalorinl desde S,:plcmb1·0 al6 J),,zcmlJro ... ", no c11tanlo que granclc3 extensões cb razc11 ,la ccn- 11-.11 Boa,·is ta geralmente ala3",u li~-a acltam-sc i11fe.;talln,; pt>la planta de qi, c nos oci::upnmos. Si o c;;coainc11 lo elas baixa;; dt'.~se cm rcsultnclo a sub -li I uiçi'"to ela grnminoas, [ H) IO algo :l,'Lo brnvo e j ukiry, tamh~,n o-; p:1;; Lo,; allo.; ct u-iam ele prl'fcrencia essas plantas inutcis cm r cz cll} capim. O.; pasto.:; <lc oncle o nnclt'ckic6 dc.;;app:irecc pm-.1 clnr lu,Iar ao aln-otlão, n,io fi cam permancnlr.m~ntc occup::tdas por e -ta planta. t ·~1 ,·cl ho marajóara, muito cx pel"icntc m s cousas d J i\l,n,1jó me afiança ((LTC, [Xt,:::aclo.~ 1,3 a 2) anno.;, o nlgorl:1.0 por st·u turno clc– irnppat'cce parr1 cl1• novo dar lugm· ao capim. .:\ se r cxacln e.;tn asserção, lemo.,; o phcnomcno da rnlaçfl.o
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0