Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895
:W!J como os cabos ou pontas as mais nolaveis, e as ilhas distantes da len a firme. A pororoca não dá sómente nos rios; nas p1·aias extensas de declive suave. si a maré liver grande amplitude, ella lambem se 111oslra em loda a sua let'l'ivcl mageslade. Dous pontos do globo sfw afomados peias suas pororocas enormes em praias: na praia de S. Miguel (plage de Sainl-l\'lichel) na cosla norle da França e nas cosias do cabo cio Norte do conlinenlc Sul-americano. Quando um rio, depois de um baixo, Lo·rna-se profundo ad– monle, o fluxo age sem o phenomeno rnidoso, e só reapparece, quando o rio aprcsenla oulra secção rasa; a pororoca mergulha corno se diz no l'io Capim, islo é, as aguas não sendo mais retarda.– das, enconlt·ando lai·go espaço para sua marcha, não fol'!nam ds rolos que a caracterisarn. Os effeilos da pororoca. são desastrosos: a força d'aquella massa d'agna cm mo vimento é espantosa, grossas arvores arrancadas dàs 111argens, são levadas pela onda rebcnlanlc que Ludo vac assobe1·– bando, esses lt·oncos fazendo of'ficio de aricles levam a ruína a Ludo o q11c encontram. Qualquer cmbai·caçãO cneallt::tda, colltida pela pororoca vio– lerrla é l'l'iia em pcdaçvs; l'eliz sua lripolaçlio quando escapa co111 rida. )
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