Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895

200 . hil' 0 nso de armas defczas,-fiscalisal' a cadeia quando era no propl'io paço da camarn. (1) o conselho em vereação trntava de dcspachat· sem appellnçün os fcilos de injurias verbaes, de furtos insignificantes e ele almola– cerin:-reo-ulava a venda e o preço da carne verde, do sal, da fal'i– nha, ~lo pr~o, ele to:los os ge~eros ele alimentação publica; d?libe1:a– va sobre a hygiene ela colonia:- afomva ?S bens do seu pal1·1mon1 0; rln.va applicaçrw :ís suas 1·cndas;-pl'Omov1a o bem gemi do munir i– pi o (2). Alén1 _d?slas allribuições mais ou 1~1enos l'un c:la~as em ll·is 0 senncl o m11111c1pal lomarn oulrns de l'Cqu1nl ado arb1lr10. Assim, t.axava o jornal elos indios e lrnballtadores livres, os ad cfaclos elos off1cios n1 cchanicos, o panno e fio de algorli'to, os mP– dieamcnlos, as manufacln1·as do reino. Eslabclecia o cu1·so e O \':1 - lor rln moeda da tc1·1·a,-provia sobl'_e a ngricull_LH·a, nnvegaçfto e conimnrcio,-i111punha e recusava lt·1b11los,-delibera,·a sobre . 011 _ 1 radas, cl escimentos P rn issõ9s ele incl ios,- cr0a vn anain 0 s 0 po r oa– ções,- pl'end ia f'unccionario: e pal'liculares,-mellia-os cm r ai·c(' – res e c111 re1Tos,-l'lrnm~,? a su_n pl'esença, 11 onwavn L' snspeiidi n os g-overnado1·es e C;lp1laes-mo1·0s. (~) ~i'to pod in hn vel' maior osten tação ele arbilri o ! O senado niu– nic·ipal consliluia lambem Pº(' s ua v~z . um CC'nlt·o de prepot 0 nc·ia l' desmandos, segura1nunl e _111a1s pern1c10;;0 _do q_u e qualquei· onl l'O pelos elemenlos de que d1spu1!ha na col0n1a. t\ào e1·a pois de acl– mirnt· que os vcr~adores, reum_d~s em conse lho, se oppozessem 0 frnstassem a abol_1çào das _aclm1_111sll'ações ele inclios, decretada. poe ordem régia, se1·_v1mlo de ccco as prelenções cios colonos, de cujo seio haviam sah1do. Era bem p~ssiyel que os prnprios ve readores tivessem interes– ,ses, clireclos ou 1nd1reclos, no c~ecantaclo l'esgale dos selva!l'ens n'ouli·as ?spcc ulações me1:canl1s, c_o n~o os tinham qu::isi lodos 0 ~ rl cpositar1os rlo poder publi co. As -1nl1tulaclas reuniões clns pe 1 1 , f t t . ssoas gi·arlas e o uga1·, as qn_ae 1 s r 1 e 1 quend.eme1_1 e recorriam, isentavam-n 'os dns impnlayue 1 .s., ~~!·v111r o- 1es e e 1 sl:1 1 ~11 1 u1 1 o a maiot·es atlenlados Oi:anlo '! 1ais e m o1ssem a responsu li 1r ace, tanto mais cel'la scri~ n. 1mpu111clade. E O senado municip~l comprehe~dia bem esta verdad e inoi·al ;\"cm sempre ousava clcl1bcrai· pol' s1. Nos casos t"· lt"'o , 1 . . · · · · 1·1· 1 1 l '' u 1 c111ar1os rJnn ndo temia a rPsponsa ) t II ac e ee srus actos. e os ll"rr,·)c· . ' · 'o' IOS Cl'Glll ( 1) Ord. 1.iv . 1, Tits. 68 e 75. • (2) ldfm cit.Tit. 66. (3) J o:10 Francisco T.1sbô:1-O/,m s-\'0J l 1T p:ig. 100 ,

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