Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895

182 -- segurança na derrota que fizess l' . O fi11_1_ pritH:ipltl dcs_ta pro,· idencia t-•ril nc11L só separar do grosso ,la cxpcd,çfio os suspc1Los que podt'– ria1n ulli(;i ar os oulros, co ,no apressar a via3·c n1 cs ti 111 ulan<.lo os na– vcgantes da vangunrLla c.:0 111 a vaidade de chegar pri1ne iro,. e os da rcclarruarda co n1 a de nlcançal-os pal'a que tan1be111 pa rbll::nsse 1u da o·l~ ri a ~la chegada. E: Lal prov id encia snt·liu o e ífcilo desejado. 0 Siu·a poré n1 o coro11cl Bento de Olivcira o sen eles tino, e aco1np~nhen1os att·ai o cLLefe da exped ição. Pedro '1'eixciea, avisado jJé los s ig-naes que elle ia deixando nos principaes µonlos por onde pass ava, nfto lhe pc1·dcra nuncn os ves tígios. En1 3 ele Julho chc- 11•J1-.t á foz do Agunrico ad1nir,1nclo a:; lindas p1-.1ias, cn1 cujas in1n1 c– ~li ações rôra a~sas_si!1 ~rlo ~ capib1~ Jo::to de Palac ios. ..&\.hi so11lira a neeessi<ladc de dtv1d1r ainda n1 a1s uma vez as s uas fol'ças C[ll<', nun1.crosas co1no e ran1, tornavan1-se difTi ceis de transportar e 1nanter. O sitio era riprasivel e 1nnito povoado de selvage ns. Pat·ccet1- llt c apropr iado pal'a assento de un1 destaca1 1enlo que resolveu estabelecer ;1lé á sua volla de Qnit.o. E neste p1·oposilo deixou a 1na ior pa rte das suas tropas nesse Jogar sob o co1n uu.11u·lo de Ped ru Favc lla co n1 assi.-lcncia ele J=>cclro ele 1\.l)rc u, e continuou co1n pouca gente a navegar o gran?c !'io._obsel'vando s~n1pre_os s ignaes encon– trados na n1nrgem, prtnc,pa ltn cntc na c0nfluenc1a de outros rjos que a travessava. , En1 l-1 rl e Agosto ch.egára á Pa,1a1nino, povoaç~"º hespan.l1ola, sujeita á jurisdicção el e Quilo, e di s tante dcsla cidade oitenta lcguas. Lá vira no porto con1 grande contcn tan1cnto a~ canoas de BenLà de Ol iveira, sendo inforn1ado de ter este continuado por te rra a sua <l el'rota co1n tod a a genle qu e o ncon1panh ava. Não den101·ou a sua esta cla senfto o lcn1po in rl ispcnsavel pal'a prcpn ra t· a fatigante jornada que ern fo rçado n. fnzer por cntuinhos 111onl an hosos de lrans itos difficcis e cheios rl c perigos. 1 Dirigirn -sc logo P8:ra a cidn_dc de Baeça,, onde esperava cncon– Lr:.1 1· os se us co1npanhe1ros de v1age n1. 1 rn ns cslcs já linha1T1 salJ jdo da li _pela estrada que ja l~1: ~ unia P?voação cnslclhan~, jnnto á a ldeia de P_111Jas, cr?ada e c_lu·1g1da po1: lracl C's franciscanos. En1 Baeça onde chegara clcpo~s de c1neoc ntn rl1as el e penosa jornada, tivcl'a -c.: fl e gC' nero: o nco lhL111 ento por ordcrn da lieal Aucliencia de Ouilo cujo pres id ent e (1) o fcli cilá t·a en1 c:::u·la, ass in1 con10 o bisµo clê.{ d_io tl'se e os prelados c~ns ord ens re.ligiosas exislenles 11'aquella cidade, acluallu,enlo cap1La l da 1·ppuhlt ca do Equadol'. 1\.s auctori - ( 1) L 1 om 1\ffonsu l'eres de Salazar. • • I \.

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