Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895
• 119 "si"to scmp1·e os que mol'l'em >> (1 ).-Para isso concorria o trnbalho das fazendas, sobretudo a cultura clns cannas e tabaco, larefa excessivamente pezacla para os índios, mal hahituaclos á continui– dade tlos serviços penosos. Além das doenças, que estas raças inferiores sempre adquirem no contacto com os bra11cos , os rnans Lral:amcnlos a que estavam sujeilos, eram outras lnnlas causas de molcslia e morte; isso nrw obslanlc as leis repressivas cons lante– mcnle prcmulgadns pelo monarcha, que incumbiam aos bispos de velarem pela sua cxecuçüo. Dos tonne1~los, que padeciam, basta Jemb1·a1· que crn corrente ma1·cat·em-se os caplivos. com f'eno cm brnza, para dislinguil-os dos forros, e lambem para fazei-os conhe– cidos de seus donos. Os mortos, as mais elas vezes, _ « ou se " lançarnm nos l'ios, ou se enterravam mal cobertos nos mattos 11 onde eram pasto tlas fél'as >> (2) -. ' Com .os _missio~at·i_os_, seus _cle~larados p rotectores, n~to eram os pobres 111cl1os .mais leli~cs.. Ja v1'.11os de 9~e forma os j csuilas achavam convc~1~nte almgm a 1?º ~la elos lwitos captivefros. Nas "lcleias onde viviam sob o dom1111 0 dos r clir•iosos ll 111 ,, ~ . " , . . o , « ::: , ezes exercido d1rcclamen le, outras com dis farce l)Ol' inte i·incd· 1 · · · 1· • ' 10 e os pi·incipaes e cap1lê1cs, ernm os 111c 1gcnas {orçados aos mesm l · _ balhos c1ue cm poder elos morndores; remavam c,, 110- "s osll' 1 a , . d I t " « , cu I va- vam a terra, colhiam rogas, cvan avam tem[)los e 11101 • J l ' ., . · 1 · <T - 1 \ . ::teias e e casas. De naua set ve a me 1 0 naçao te f nl.on 10 Vieira . hn 'll1d csle dcsaílo aos seus detractores : - « Pois os padre-: occ· ' ç. 0 · · · r. 'l ~ · ,.j • ~ a· · l b ( - upavam e " d1vcrl1am 111,1111 º"' ,nu10,,, ,ga am cm o prncuraclot· J ~r d. t· • ei c 1, ara « nhão) cm que os ,ver 1am, ou em que os occu r)ay .... 111 , 1 ,.~ 1 • • - 'l'' 1 · ? ·1•· 1 u • 1n an1 "cno-cnhos? 111 mm cannav,acs 11 1ain lavouras d t 1 " Fa~iain alguma lavoma ou bcncflciavam alguma ·droo-~'l ª/acos? ,e ha n'aqucllc_Estado ? '. 1 (~)-. Respo_n~le,n a estas inte; 1 ~•1 s q_ue as cartas régias, pcrmtllmclo aos rel1g1osos recebere d g~ç?es mercadorias e embarcarem generos do paiz, mesmo 11 111 t O iemo ue O commercio elo Estado foi um p1·ivilcgio da Co~n cmp~ em ~.1., 1.anhão· responde o ntTolnmcnto dos bens l'c·ito pa.nhi.1 do 11 ·• , , ' l d L , . cem ann depois: respondem cm o o o ~mpo as reclamações dos hab· os te" e frecrucntcs vezes as queixas dos govcrnadoi'e" J ff itan– ~, l d r J• •• l1esa eclos E' verdade que o pac re se e1cnc1i:1 na parte relat· . . · . . . 't 1· t . e iva a.os 111cl1os fo rros das aldeins, pois a t cs~et o e es_ es tinham os m isc:i .· ·0111cllido que - cc não haviam de l1rnr lucro t1e1 - onail1 0s p1 , · 11 com e les (I) Ms. da Bib. Nac. de L isboa. (z) R esp. aos cap. XXV, (3) Ntsj>. tlOS o)}, X IV.
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