Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895

1-1-1 Enll'ava o anno ·de 1633. E nem bem tinham sido repellidos os inglezes, já outl'Os aventureiros appareciam na foz do Amazonas. Eram os quinhentos home1_1s esperac~os que acaba~am de .chegar , mandados eJTeclivamente a Rogel'O l• ray com 11m1 las provisões de bocca e pelrechos bellicos pelo conde de fücchicr, que pretendia fundar uma povoação no mesmo Jogar de Cumaú, conforme as de– clarações fcilas ao governador por quatrn ma_rinheiros que, desem– barcando, foramagarrados em lel'ra e conduzulos a~ MarnnhM. Disseram elles lambem que no parlo de Flex1ghen estavam fretados pelo governo hollandez alguns navios, achando-se estes quasi promptos a pnrlil' com muita gente e tropa parn o Amazonas, que ell es queriam conquistar e povoar depois de bem fodiflcados. E' de prever o susto que pl'Ocluzio esta noticia no espirilo do O'Q – vernadol', quando ainda o dominava a impressito dolorosa que lhe causara a derrota da,s armas portuguezas na capilanía de Pernam– buco. Por ordem sua Feliciano de Carvalho vo ltou immediatamenle ao Pará, encarregado d~ lon~ar e1~ergicas providencias con tm a i1?va_são de taes ~slrange1ros_, 1mped111do p~r ~oclos ~s meios pos– s1ve1s que ell cs tivessem all1ança corn os md1gcnas. Eram estes 0 5 fornece_do~·es do pei_xe, da ca9a, . dos generos alimentícios elo paiz, e constitu,am os t11~1cos e pr111c1paes a~entes . ~o trabalho. E, pois ~ : ua falta .e r~trnhnn: nto e~~raquecer1~m o 1111migo, convindo po;· JS:,O ou attr ah1l-_os P?t. mane11as suasorias de paz ou cxtei·minal-os pela foi\ª · Assim d1z1a-o elle, sem rebuço. Ao chegar á Belém. em Maio de 1633 Feliciano de (' ... 11 f ' 1 . d 'd' ,ai V,.1 10 re ol'çou ogo a guarnição o P. res1 10 de Gurn•)á co 11n 1 ., 1 1 1 F li 1 l . . . t , " cac a por ave a, e maneou que es e esl1vesse \"1rrihnle e 5 ., t·~fi · 1. 't d ] - 1 O < , u l:, IZeSSC com so 1c1u e as recommencaçoes eo governador conlr·., _ . 1 • - . t ] 1 u (l:, l e U- çoes am1s osas eos se vagens com os eslrnno-eiros o h d · · b 1 · !:::> • que ouve epo1s nrnguem o sa e. As c1ronicas nada dizem nem . b. que fez FaYclla ou qualquer oulro commissario po' i·t so 1 e 0 • · l , h d · uguez con tra os rng czes recem-c ega os, ncrn tão pouco sobee O d 1 • e estada. destes no Amazonas. E tal silencio r.,z 10 esem Jarque . . t 1 ·- . - lu , - s c1·et· que ellc. 1egres?assem _a vez ao pa1z natal ou tomassem oub· rJ l' 5 morec1dos com o clcsusfre do forte de Cnmaú e a / ~s 1110 , es– a mor}e cl_e _Rogero Fray e elos seus companheir~~~c ron ados com Na v1s1t.a que o governacloe Francisco ele e .. colonia ele Belém cm Abril de 1627, reconhecera : \ ~~lh~ fizera á povoação, quer cm relação á clefeza quer e 11 i·cl • 1a, situ~ção da l b · 1 r · ' UÇ,lO a hyrr erreno era a1xo, eete!luoso, cercado de pantanos e i:,tcnc. O vel. E representando ao governo de Madrid sobre pouco s~uda- ,, de mudar a povoação para melhor sitio, emquanl a conven1encia . 0 esta estava en\

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