Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895
QUADRO DA VIDA PARAENSE NO SECU10 XVII ·Para oblcr e renoral' csle clcmenlo indispensavcl á .vida da colonia, lres meios eram auclol'isados pelas leis em ,,igo r: os ca– º plivcirns, os rcsgales e os dcscimen los. Eram caplivos o& indiO'e– nas colhidns em justa guerra, isto é, def'cnsiva ou para casligo ºc1e maleficios pralicaclos; resgatavam-se, a lroco de ferramentas e elixes varios, os que j á se achavalll presos e amarrados, para serem comidos por seus inimigos: tlesciam-sc os outros que, deixando– se convencer pelos miss ionarios, abandonavam o sedão, vindo cslalJeleccr-sc na vis inhança dos povoados, ele onde os mornclorcs i::un buscai- os para o serviço. · :Mas estes ullimos, apcz::11· da brandura dos meios l'ecommcn– claclos, não escapavam por isso á violencia, que e ra a forma nalurnl d'eslas emp rezns. A cobiça dos colonos el'a, n'esse ponto, pa troci– nada pelos missiona~·ios, interessad?s cm a~1gmentar o n~mero e a população elas aldeias, onde quas1exclusivamente dominavam; e assim se estabeleceu uma clisti_ncção especiosa, na qual á 1~rimcira vista se descobre o dedo ns tuc1oso dos regularc~. q s desc1111cntos dos inclios podia!n _-ser ?e dous n~odos : o 1~r1rn e11·0 Yolunta_ria– mente,. indo os m1ss10nm·10~ ~~ sertao, pcrsuacld-os da C~)l~venien- ·. ele viverem com gente crnl1sada; o segundo por rne10 da coa- eia e l ·t e ão, obrigando_.os - "por wrça e mcc o >> ~ a acce1arem. ?sla ç veiliencia c1 ue lhes repugnava. Semelhante proceder, cl1z1am con , • é · t· · os thcologos e Ictlrndos,- «se nua rigoroso cap 1ve11·0 cm certo
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