Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895
ó 139 fl orins por r111110 , os quaes seriam reembolsados com u metade flas prezas que fossem elfecluadas depois desse prnso em deante. A Companhia gosava do pall'Ocinio decirlido dos Estados-Ge– mes. A sua ndminislraçuo constituia quasi uma repartição publica. Dividia- se em duas sédes, urna em Amslerdam e outra em lVIid– clleburgo, sendo-lhes subordinad&s cinco secções elos senados de Amslerdam, de Zelandia, de Ro tterdam e Hoorn, de Frisia e Co– ringa. Tinha poderes extrnorclinal"ios para demiltit· os governado– res das colonias que conquistasse, subsliluindo-os por outros de sua confinnça e escolhn,- assim como parn declarar guerra, fazer pazçs e allianças, levantar fortalezas, organizar exercitos e armadas, empregar emflm todos os meios para satisfazer os compromissos á que eslava obrigada. Com tantos elementos de força os hollandezes não deviam sentir-se enfraquecidos nas successivas derrotas que soffriam no Amazonas, e muito menos desalentados nas tentati va;; de conquista do «rande rio. As suas perdas eram immediatarnenle reparadas po/' novas 16vas de gente que lhes mandava a Companhia, e assim rechaçados n' um dia, surdiam n'oull'o com mais pcrlinacia e ani– mação, sen~pre forta le~ido~ e insliga_dos pelos poderes publicos. Tal é O mol1 vo da obslrnaçao dos ho1lanclezcs no Amazonas, onde ainda leremos de encontral-os.
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