Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895
138 r l d '1'01···er.70 .· a . 0 rcvcz sofl'rido no 1 0 1· e e ' · · Qur rinm lalvclz , 111º :u , os pés· '' 111 le1'l'a . e fo ra.m envolvidos f l \ , :Ma pozeran, . .., • , . . Engano ~ ~ . \ mnas que aperlando-os cm cslrc1lo circulo, con- enlr~ v:11·1\.;i.1\~es lodos o's meios de relirnda e salvaç~o. O com- segrnram li l ·-· Po1Jco- poclcram esca1Jar fu rr111clo para os b l f . breve e eec,,,1vo. ,, • º l' l\ .· ª ~ 01 aiJeznr de quasi inutilizados pelns balas de ar 1 1 ª 1 i::i, navios que, ·' · \ laram ferros e desappareccram. evanp 1. Teixeirn ainela os esperou por alguns dias, mas cl_cscn- dec; ~,end~ que se approxiniava a estação invernosa , parlm ei_n ga~a \rn para Belém e emviagem, lrcs dias anles de ch~ga.r, lc, e Di!e:mbaler e subjugm· os inclios ing_ahiba .. ~ que lhe , ·1_e_ram ao q nlro em tlefeza dos hollandezes a quem eram allc1çcro.dos . } 11 ~~menle não lhe custou muilo derrnlal-os. Algumas horas ele f :,~, bastaram para obrigai-os a cmbrenhat·em-se nos mal??· 00 Quando a expedição c~e?ou á, colonia, Manoel cl'Eça Jª cs,laYil demitlido. Outro era o ca p1lao-mor. E nnles de nos occup:nmos d'este, será ele necessidade hislorica ?veriguar ~ rasM por G_?C os hollanclezes, emborn acossados e balidos repelidas vezes, rmo clc– sisliam da sua pretenção ao Amazonas, nem desanimavam cleanl c cías successivas derrotas que sofl'l'iarn , quando os ouli·os europeus r.ntretanto nàO se rnoslravam lüo obstinados nas suas lcnlalivas el e conquistas let-rit.oriaes. Tanto os francczes_como os inglczcs reprcsenlavam simples ernprezas parliculnres de?rmadores e negociantes sem apoio ~s– lensivo elos poderes pubhcos. Desbaralarlos uma vez, nflo se arris– cavam entrar em novas !nelas. Os seus capilaes limitados não permilliam tenlalivas lemeral'ias. Vemol-os por isso fóra da arena aos primeiros golpes Lla adversidade. Não acontecia o mesmo com os hollanclezc.,s que con_lavam com a r,rotccção franca e poderosa do governo ~o _seu patz e de u_ma collossal associação mercantil que os comnuss1onava e fn.v oL"ec1a. Invoquemos as lições d.t lt islo– ria, confirn~adas por um escriplor insuspeito (1). Orgarnzana em 1G02 a celebre Companhia das 1ndias Occidco– l~es com o fim de conqnisla·~o Brazil e aprezar nas Aguas do Atlan– l1co a prata lran~porlada do .Mexico e do Pet·ú p::tra a Hespanha, os hollande:es dispunham d~ abundantes recursos para levar ao cabo os seu::, P!::t~os_ rnercanlts. Acompanhia linha por vinle e qua– l~·o annos o pr1~rileg10 exclusivo da navegaçM da Africa e ela Amc- nca. O seu capital ern de dczoilo m1'l\1 0 -e- de fl · N · · . . · ,, onns. o pnmc1ro quinquemo O governo se compromcllia a fornecer-lhe duzcnlos mil ( 1 ) Oliveira Martins-O Brn•i/ e as ,.. 1 , 11 1 , _ 1 8 • .....e, ' • 01 • p:ig~. 3 e segs.
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