Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895

,, OTERRITOR1OFRANCO--BRAZILEIRO ( 1 ) (VEHSÃO DIRECTA DO FRAI\CEZ IJE E. HE:C:Lt:S) Ol'fic:ialmcnlc o lel'l'ilol'i o cm liligio cnll'P. a Frnnça e o Brnzil comprchcndcl'ia um es paço pelo menos d•: 2GO,OOO ki lometros qua– dl'ados: é urna longa facha cslenrlcnclo-sc cio Allantir.o ao rio Bra11- 1.:o, limi tada ao norle pelo Oyapok, as montanhas Tumne-F[unrnr· e snas prolongações occidentaes, os cu1·;;os do Araguari e a linha cqn:llorial. Todada, o debate-nrw tem importancia real scnflo pum o «eonleshdo" da costa, entre o Oyapok e o Araguari. A" oeste, todo o va ll c elo rio Branco tornou-se inconlestavclmcntc heasilciro pela lingua, costumes, relações poiili cas e commerciaes. Quan lo ás rcgiües inlermecliarias, percorridas por Crcvaux, Coudreau e Bar– bosa Rodrigues, são habitadas por indios corn pletnmenlc indepcn– .,le11lcs, aral indos por Co ndrenn cm 12,700. O teLTitorio realment e <·o 11Lc~l:1do entra a França e o Brazi l corn preliende uma supcrfic.:ic .arnliacla aprox inindamenle a 15 dcpartarncnlos francczps e não .tendo mais ele 3:000 habi tantt>s civilisados; µorlnnto um habitante pal'a 30 kil u1nclros quadrauos. J,í. no seculo XVLl, estas regiões c1·an1 ig·ualmentc reivendica– clas pela França e Portugal, mas o li mite mcri,lional do domínio .n iio pod ia motivar equivoco a lgum: era o grande rio .Amazonas. O .for.Lc ele Macap,i, na margem mesmo do estual'io, pcrlo da linha ,Niu.tlorial, foi conslruido en~ l_G.:;8 pelos Porluguczes, occup:1clo depois pe los FranCC'Z('ii Ctn l 19 t , e retomado no mesmo anno pC'los ( i ) \ 'ide _o fasciculo lfl, tomo l,de;ta Re,·ista, pags. 107 a 112.

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