Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jul - Dez. 1895

· 122 elos primeirns povoadores, as desordens e levantes popula- preso p . co11t·1nuo~ no Pará Até 1628 succe1lem-se as con- r es süo quas1 :::: ' . ·- ·1t • 'l d b •·e a 1 osse do rroverno· em 162:J, lumu os a propos1 o ten as, so r ' 0 • '. • l' , 16~8 da lei sobre a adminislraçí°Lo dos 111d1os; no~os mo 111s em . ,, , or serem abolidos os resgates; em 1634, sed1çà.o con tra o cap1tão– p , L ·z do Rerro Barl'os crue apeado elo cargo, vae prncurar cm mor u1 i:, ' , ' . • • • d · t s. Luiz refugio, e socco1To para restabelecer o pr111c1p10 a auc o- ridade. Alguns annos mais tarde, 1ogo depois de estal~elcciclos os j e– suitas na capitania, pl'incipiam cont1:a e?tes os movimentos popu– lares, em sympat.hia.com os que period1c~me1;1te ~e davam em l\la– ranbãO. Já em 1642, quando o padre Lmz F1gue1ra .naufr_agou na ilha do Sol, perecendo marlyr com seus companhell'O? as mãos elos selvao-ens, os moradores se tinham levantado na cidade, para se oppôr: m ao desembarque dos missionarios. Em 1655, a irrita– ção até ahi latente, rebenta em uesordens, na povoaçã.o de Gma– pá· 'os padres sa.o presos, e conduzidos em canôa, com boa escolla, até perto do Pará. Em 166 1, sublevação em Bclem; o superior Antonio Vieira é transportado para Maranhão. No anno seguinlc os tumultos são contrn o ouvidor geral, mas ainda a proposi(o dos jesuitas, que os morado1·?s, foram, cm força, buscar presos a Gurq– pá; o ouvidor tem de fugi r para o Maranhão, escapando assim ao .furor popular. Todos esles motins eram, como os da capitania visinha, quasi sempre fomentadas pela camara, que entretan to não pet~dia te~po, requerendo e mandando constantemente represcn– taçoes a Lisboa, con~rn os padres. O perdrw geral, concedido aos moradores, e a provisão de 12 de Scternhro ele 1663, que privava os regula_res d~ governo lempornl <las aldeias, marcam O termo d'es_las v10le~c1as contra os padres. E' provavel lambem que, mais tarde, o receio de_ un:ia repressl\o sangrenta, como a da r evolla de . ~eckmann, ??nlr1bu1ss~ para serenar os animos exaltados. O facto . e q~e a hostilidade continuou, como até ahi, porém, não mais lrn- . duz1da cm tumultos, e no abuso da força co 11 tr"' os n 1· · · . . . · e u 1 ss1onar1os cl11cane1ros e parladores, mas mermcs. Este eslado de insubordinação e dcsresr)c·ito · a' 1 . ·t t · s eis, cm que por mui o empo viveram os colonos n"LO CI"' n 1 a· 1 fl d . a· • ' "· « 1s eo que o re- exo e como proce IiHH os governantes As 1· · - · b l'b d d l · • · e 1spos1çoes reo1as so re as I er a cs eos 111d1os não eram acat"cl · 1 ti d . 1 l . • ' ' « as, nem pc os mo- ra ores, nem pe as auc ondacles e O exemi)lo p ·t· 1 . . . Q d ' a1 ia ee cima c1nas1 sempre. uan o não eram as cam"ras que b't . . d·. e C\ . ar l rariamenle su pen iam a execuçllo das leis eram os ma · t , d s - ele fazcl-as cumprir. Os capilo.cs - mores ufa•~1orsa dos, encar_r~gac~os · , e e seus pr1v1leg1os •

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