Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

98 dol'es de plaulas. _\inJa se lrala de um cyclo Llc fo1•11ú1s extlt!;:i\"~– m~nlf: pequenas. Ko que tJUL'CCe sito ele lodo a11se1!lcs os mu1s _d1- 111inulos Cyn ipideos, procluclo1·es de pl'olubcranc1as palholog11:us nas folhas. (X \"f) . . . . . Sobresahcm por clircl'siclade e numero de ,namcluos a,; lort111- rras. O uumcro de lli é muit,, baixo ele 111 ais, pol'qttc os obreiros ~ão cm parle clifficcis ele disli ngui r e que cu pol' i::;lo evicl c11lc1neulc 11ão pel'cebi u1uilas clus cs_pcdes ex islcul?s· Tr'.üau1lo-sc aqui 11ftu de r cgcluriauos, mas ele 111scclos de rapina, ag-u1clo e1n co111111t1111. o laman!J o dos indivíduos não LJl"Ccisa sel' 1nuilo c:uusitlera- vel. (XVU) . Todavia lia cspccics, cujos olm; iro.: :üli11g-e r11 ..i 111ais ric ~ c111. , co1110 Di11Qpcra !Jl"Wtcli::; Guérin. Do oulrn laclu lemos cspeciL•S l!aslanlcs rnenol'es que as nossas 1J1ais 1wque11as rorniigas palrias. Uma Ll'eslas pequenas fol'mas, quasi imperccplircis, logo coslu– rnuva apresenlnr-sc, quando se lerava qualq11cr passaro rnorlo. (Jua11tlo se pensa nas nossas formigas indigenas, que uudazu1c11 lc se oppocm ao homem e (JU<', in commoclach,s, allnu:um- se 11 \·lle. ap1ilit allllo-llte reridas Vt!IWnosas, q11asi ;:e apodera de nús o 111eclo, de enlrár no 11talo rirgc1n, 011dc a$ forn tigns !:ião lüo 11u111erosas e lia espccics de lão consideraveis tli111ensücs. Poré111. as fol'111igas de l:i suo apparcntc1111'1tlc 11111i lo mais pacificas que as no~sa,;. A co– lossal Dinopcra. ,; de la! 111 odu medrosa, que nc1t1 é la rcfa facil o apanlwl-a. (X\'lfl) Lcmbro-rne de um u11ico caso, onde t~u fui 111orclido por urna forniiga pequena, prcla. Aclt1uirio ceifa ce lebridade a. saúlJa, a for– u1iga c:01-ladora de f'ol has, a Oecodoma cephaloles. Diw tn d'ella, que possue uma interessante divisüo de lraball10. Umn parle sólic na nl'vore para corlal' pequenos lolrnlos l'edonclos e joga-o,; no t:l_1rt0, onde _uma !::egunda lunna os lransporla mais longe- pura o 11111)10.•\ chc1qnc esta combinação é casual e de Lodo tlcsi11 tcncio- 11al. Caua forr~1iga procurn carregar elln 111 cs111 0 o frugm(• nlo de f~ l_ha_corlaclo. .Mas urnnlccu frequc11l emcnle, que no lransporlc · di!fi cil pela arvore abaixo, o lobulo 11, e escapa . Em r cz de descer ele ~od~ pa_ra pr~cmar o lolrnlo perdido, o que em 111uilos c:nsos sena dilf1 cil, a fol'ntiga rolla inslinclivamente e corla u111 noro lobolo. Se!1do po1·ént achado u 111 dos lacs lobulos pc-rclidos po r u 111 a fo rm,gn. que• casualmente ,·(•m elo ninho e <1ucr Lrcpnr na ai·_vorP, ella o lcrnnta e o carrega para a casa. F, 1 assim que se me afigura º, prncecli_111enl o e assim é qu(' se poclc cxpli c·al-o sc111 rccon-e1· a ~~1ppos1ç·üo de urna c:0111binaç·üo pre\"ia enl l'e cllas. (XIX) ·.,. ~011,1_p1~1cla(' e Cr~ln·oniclae, rnm·imbonclos que ao pal' das fol'- 1111cns, ' 1 Vl n 1 de rap111a. parecem ser fortcrnenlf' rC'prcscnl:ulas.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0