Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

!)2 por via de regra á cspccies Llivcl'sas. Era impossivcl rlislinguil- os, emquanlo estavam lá em cima. (lX) . . Do mesmo modo como Bates, sentimos a [alta ccmplcla do bello canto que é peculiar á tantos dos nossos passaras patl'ios. (X) As bellas cores, que se originaram mediante selecção sêxual como tambem o canto, parecem substituir es te completamen te. De Reptis observou-se primeiramente ~m crocodilo m_orlo boiando no rio; além cl'islo notou- se um All1galor, submergindo por diversas vezes perto do casco elo nosso vapor. (XJ) Em estado de liberda<le nrw se notnram Chelonios (larta rn– gas, ele.) Tambem de cobras parece que não ha gl'ande fü t-Lo1:a perto do Pará. O Sr. Prof. Brandt (1) apanhou uma vez, po r meio de liro, uma pequena cobr-a venenosa - o unico ophidio alcançado durante os seis dias. Mais frequentes eram os lagarlos. Exempla– res de um melro de comprimento aproximadarp.cnte e de bello colorido verde foram muitas vezes observados ao longe nos cami– nhos expostos ao sol. Purém uma unica vez consegui apanhar uma d'estas agilissirnas creatmas. Não sê notaram Amphibios (XII). E apezar d' islo diz-se que são numerosas as rãs duran te os mezes chuvosos, chegando a pro– duzir, segundo Bales, um barulho quasi atordoador lluranle a noite. Quanto aos pei.i:es nós calcu lamos fazer as nossas colhei tas na subida ~lo rio. Ma)logrou-.;e porém, esta subida projeclacl::i como narra c1rcumstancrndamenle o Prof. O. Krümmel (2) e assim só levamos para a casa poucas especies de peixes, casualmente obli– clos de presente pelos patricios residentes no Pará. Na beira elo rio o Sr. Prof. Brnnclt. lil'ou ~lguns Pcriophthalrnus (3), que cm porção pula,:am na areia J~u1111rla, retirando-se porém a tempo para a agua a nossa approxnnaçüo. Passo á discussão dos in~erlebrados e pl'i ncipiamos pelos l n~eclos, os quae.s, e:x.cepçfLO fctla dos bezourns e elas borboletas, ale agora ní'lOforam investigados com fol~a e aos quaes eu dcdi- (1) Outro zoologo ela expedição. Dr. E./\. e:. ( 2 ) No capitulo anterior " Duns semanas dentro e ao redor do Pará n 210- 232, pag. (3) Se . Ih . Dr. E. A. G. • rn ° nosso '' tra olo "• tão conhecido por todo o mundo aqui na /\mazonia. • Dr. E. A. G.

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