Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

9 e •~rni la pedra para as fabricar, aind~ que eslas se desviem por mais acmrn no ~ruço que_ cnlra ao oulro rio granrle, como já disse donde se necess ita de delesa co n1 que se tome o passo e fe che a porta e entratla a esle novo 111ulldo, que sem duvida ha de cubiçar o inimi– go em algum tempo. • Este rio grande cn1 qu e c11lra o l1raço elo Rio Negro, confor- 1ne boas demnrcações, ente11Llo ser o rio de Philippe; porque é o primeiro ele co11s id1.:r.1çrto, que depois elo Cabo do Norte entra no inar, e cuja bocca ch:unam mar doce, e o qu e posso serr11 rar é que <? lal rio nfto é o rlo Orinoque, cuja hocca principal c~fo defrnnle ela ]lha ela Trindade, cem lcgoas 111ais nbaixo ela bocca do rio de P hilippe pelo qua l saio ao mar do norte Lopo de An·uitTe, e por onde elle desceo pode rá qnalquer subir para eulrnr p~lo Mara11h7w e Perú Rio .Mculeira - Deixalldo o Rio Negro conli11ua111 os velas Amazonas e a 44 lc– goas demos com o g:rande rio ela iVfo.cleirn, assim chamado pelos porluguczes pela rnu1la que l.1·ouxm·a1~1 quan~o o passaram; mas seu proprio nome enli·e os nnturars e Cugat·1; desce ela parte cio s ul, e scgun~lo o qu0. averiguamos _se forma ele flois candulosos rios que algunrns legoas c'le11lro se aJLrntam, pelos quaes. conforme boa~ demarcações e signaes que nos deram os Topinambazes, que por elles baixara~1 n1a(s breve1~1enle 9ue .P?r outra alguma parle se ha ele clescob t·II' n·sa1da aos ri os mais v1sinhos ela comarca de Polaçó. Das nações e _rio d::i Madeira, ou ~ug~·rí tenho por certo, conforme o que nos disseram os pr~li_cos 1 op111ambaranas, que se conlin unm com as naçües dos Chmguanas,Ilochos e oul1·as da parte el e Poloci, para cuja reclucçãü lem j:.1 entrado ?llissionarios da C(l rn panhia por Santa Cruz ele _la Se~·ra, e. que descend0 pelos seos rios, ou que clellqs se co111 poem, e subindo ou tros pelo da Madeira, se poclcra10 faze r g-rande.=; reclucções en1 tantas lcgoas quantas corre aqnelle ri o ~esr\e altnrn cio Potocí ~ ~erú. As nações deste rio srw mnitas ns pr1 111e1ras se chamam Qull'lnas, Cayanas, e Jogo se vã.o seguindo os_ I-Iunuri vas, Anama ris, Gt~arimas, Cmana– ris, Eripunacas, Ah_acax1s, e cl escl~ a bocca deste r1~ correndo pelo das Ainazonas abaixo cslão os Sapucayas. Urubul1ngas, que são muito cmiosos cm lavrar cousns ele madeira; depois se seguem Guaranaguacâs, Marngoâs, Guima~s, Buraís, Ponovís, Negatüs e oulros cujos nomes nno pude averiguai: com cerlez_a. . Vinte e auto iegoas da bocca do 1·10 da Madeira csl.á uma fa– mosa Ilha, que tem sessenta legoas de ~~1·g~ e por consegoin le mais de cem de circui te_>, povoada toda de l op111ambazes, os quaes

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