Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

90 dcscrir)cõcs uma qnc destoarn singularmcn lc das reslantcs. B:1les, , .) \ 1 , que consumiu 11 annos no 11.mazonas, nrLO e 1egou a r e i· urna onça durante lodo esse tempo. Igualmente esle autor· tinha dado infor– mações baslanle menos utopisticas em r elaçãü aos oulros grup?s. Tomando por base as suas indícações eu já tinha ele an lemão _fe ito o meu calculo, elo que nós poderiamas ver dmante os 8 dias rl1spo– niveis e o meu calculo foi aproximadamenle certo. Em gcl'a l eleve– se dizer, que a fauna não produz de modo a lgum uma irnpressiW lão esmagadora, como n pujanlc vegclaçrLO. Quet'o Cl'er, que e111 epocha propl'ia, aqui no Nol'lc dn Allemanhn, e cm lempo de lrn– balho igual ele seis dias se poderia apanhar p elo me11os un~ nu– mero igual ele cspecies animaes, e favorave l foi-ao que mfo1_-– maram os colleccionadores hí. residentes-a cpocha da nossa r es.1- dcncia no Pará (1). Do outro lado as cspecies reunidas aqui fica– riam muito aquém debaixo do ponl.o de ·vis ta do tamanho e ela belleza. Inseclos pequenos, e exactarnente para ellcs cu linhn diri– giclJ principalmente a minha altençàO- sM raros lá. (í) Coleoptcrns menores ele urna 1-Ialticci oleracea, fallam lá, por assim dizer, completamente, ao passo que estes formam cnlt·c nós .a !l1::tioria. Parece que devido a forla alimen taçno fornec ida pela luxurianle vegetação, ludo acha- se impelliclo a crescimento mais consideravel, da mesma maneira, como as phi.nlas adquirem aspe– cto e tamanho maior cm l!.!rreno fcrtil. Ou não seriam tal vez os - pequenos animacs bastante fortes para trabalhar contra esta vege– tação, parn penetrar, por exemplo, na follrngem das plantas per cn- . ncmente verdes? A fauna do Brazil certamente affas ta-se, na media, mais ela nossa, que a de todas as outras zonas zoogeographicas. Foi aqui pela primeira vez que não encontramos mais um unico dos nossos animaes patrios (H) Mas por mais que esta fauna difflra da nossa europeu, debaixo de condições semelhantes frequentemente se encontra formas se– melhantes. As vezes ellas fazem parte do mesmo gencro, mais vezes porem, só da mesma fami lia. Raramente achamos familias, que nos fallam ele todo, ou inversamente notamos a ausencia ele familias, qu~ se acham nos nossos paizes,-Ao inspeccionar uma colle~ç~o ele msectos, feita em paiz estranho, geralmen fo se ganha. um~ idea erronea do gráu de clifferença faunistica, t endo sido col– lccc1onado de preferencia o c1ue mais dá na vista. (III) ( 1 ) 24 de Sete nbro a 6 de Outubro de 1889. Dr. E. A. C. •

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