Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

8G de canivcle cm punho, corlanclo folhas, parlinc~o s?me11les 2 caro_– ços, corólas e ov:wios das flores, coi:n mmla pac1c1~c1a nos e,,l.udos'. e muita imperlincncia para que o p111ccl reprnduz1sse ficJ111e11le º" · produclos ela nalureza. . ' , - E desappareceram todas essas eslampas e alé as 111here_nle? a urna obra de gt·ande imporlancia, cujo lilulo, escriplo _na pt·1men·a pagina por lelrn d'elle é eslc: ,, j}fate1'ici medica elos Provincitis do Pw·á e .Marnnhão, çtcont– panhmlci de mais de 200 estampa.~ colo1"iclas com csme,·o 1,. A verdade hislorica me aconselha a dizer, que para a impres– são d'estas obra3 fornm oulr'ora successivaménle votadas nos orçamentos annuaes pela Camarn dos Deputados e Senado cerlns quantias. Parece-me que só figurarnm no papel, e que o Dr. Lncerda não as recebeo. No tempo do 2. 0 Imperio recordo-me de que lodos os i\'linis– tel'ios liberaes, conservadores e conciliadores oblivernm annual– menle diversos subsídios para se imprimir os escriplos do Ca:a– lheiro Carlos Frederico Felipe de Martins, que andou pelo inlen or do Pará e do Amazonas estudando as suas Palmeims que lanta paixão lhe infunclirnm n'alma, á ponto de pedir que, sobre o caixão, em que fosse sepultado, se lhe lançassem muitas folh.as d'cssa arvore, que elle tanto estudou, e na larclc de 15 de Dezem– bro de 1868 foi-lhe cumprido seo ultimo desejo, ainda saudades da nossa term ! Graças a esses subsidias, que começando em 1850 por 2:0008000, foram d'anno para anno crescendo até 12:000$000, a obr~ de_Marlius eslá quasi impressa, e aqui na Bibliolheca de Para existe uma collecção. Para que servem guardados no 2.º anclal' da Bibliolheca Nacio– nal n~ Rio ele Jancirn, u'um bahú ele folha ele Flandres, esses ma– nuscriplo~ lão preciosos, verdadeiros lhesouros <le sabedoria, e provas ev1clenlcs de lanlas fadigas? r , ~orque não se prnlica com o Dr. Lacerda o mesmo, que se 1ez a 1avo1' de Mal'lius :,> . Parece-me, que no Rio não é o lugar proprio para se guarda– rem as obras do Dr. Lacerda. 1 tE st ts foram aqui no Pará inspira.elas e escriplas á luz d'eslc so ~o ecundo, n:e~la terra tão abençoada, tão rica ·e trio bonila.• ue : me fosse l!c1to, eu lembraria ao Exm. Sr. Dr. Lauro Sock é, q preslasse mais um bom serviço á esta terra, que já muilo e

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