Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

70 o . ptos de maior impot-lancia, não discutiu esla di vet·gcncia. de ~laia~~ limitando-se a apontar, cm uma nola, a fonlc onde bcbcta a 111 fo1 nrnçM. . . 11 ~ •· Sem inclac•ar dos motivos, que ler :m am lodos aqne e" que º ' l ' l'fi 1cm escriplo sohl'e o Pará, a encostarem-se C<'gamen e a a 11·rna - 'i•:to de Derrcdo, cnmp1·c-m;:; cli 7:ct· qu_e_ entre este e \'arnhagc1_1 c11 não hesitaria: o meu Jogar seria pos1l1vamcntc ao lado (lo ul t1mo, qne, embora mais distante elos a~onlccimcntos, p~ssui~. cabedal de informações, e crilct:io, qnc fa llcc1am ao onlro.. Alem c1 1ss~, y arece impossível qnc a seguinte duvida nno acudisse ao espmto dos crnclilos invcsligadorcs cilados : Scd crível qnc, partindo a. exp e– dição de S. Luiz-estamclo jâ cwa11çaclo o me., de Nooemb;-o,-:-cliga– mos a 20 pelo menos-, podcssc chegar ao local, onde hoJe ô u cidade, no dia. 3 ele Dezembro ? Out1·a in tenogaçM: Qual o mo– tivo que teriam os pl'imciro.; conquistadores, para collocarmn_o povoado sob a invocação de Santa :Maria de Belem ? Segunclo um documen lo do secnlo passado, qu e lenho i Yista, fazia-se a viagem de S. Luiz ao Pará cm dezoito on \·inle dias, sendo precisos n1ais ele lrinta, para ir de Belcm a S. Luiz. Pode– se aurnillit· que, cm lrcze dias, os cxplcraclo rcs fizessem a. pl'imcira viagem, estudando a costa, dobrando as pontas, roclcnnllo as ensea– das, e provavelmen te pcrclcnclo.as noites, rlurante as quaes tel'iam ele fundear? E, dizendo isto, nuo contamos com o alrazo das marés, as grundcs chuvas proprias ll a cstaçã.o ennevoanclo o cami– n_hoi 1_1cm com o tempo .~::isto cm colher informações elos inclios r1be11~mhos, e prncmar s1ll o azado, pai:a a funclaçuo que tinham cm v1sla . . A' ullima ele minhas interrogações encontro resposta, na pro– pna obra do padre José d e Morncs, onde se lê : << Depois ele fun– " dada a sua_ ciLladc de Helc1n elo C: ram-1\wá, 1)01· chc,qw· <Í<J1u.>lfo " porto m!i !20 ele Dezembro ... , 1 ls~o no cap. ?· elo livro \TT (l ); ao passo qt1c no l1 vrn H, cap. I (2) esta o acont.ccunenlo assim narrado :– " Ern o dia de S. Fra~1c!sco Xavi_cr, Apostolo das Inelias, a quc111 « e~les lo~11arn~n por feliz annunc10 ele sua cxpcd içr1.0, e como prin– « c1pal J:adrocn·o de toda aquella conquista, motivo porque na casa " da _AHandega .se conse rvou por m'.1ilos annos a sua. imagem "· Aqu! temos, pois, uma das m:11s qualificadas lcslcmunhas cm con– lrnd1cção : duns dalas pnrn o mesmo succcsso, dous padroeiros ( 1) Pag. 489, na ecliçào de Candtdo Mendes. t2) Pag. 186, idem. ·

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